Jerónimo Martins com maior subida em sete meses após anunciar dividendos
A dona do Pingo Doce está a subir quase 4% em bolsa, após revelar planos para distribuir 86,7 milhões de euros em reservas livres, ao mesmo tempo que apresentava os resultados.
A Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, está a valorizar 3,70% para os 14,56 euros por ação, naquela que é a maior subida em bolsa em cerca de sete meses, depois de anunciar que iria propor a distribuição de 86,7 milhões de euros de reservas livres aos acionistas. Foram negociadas pouco mais de 95 mil ações da retalhista portuguesa até ao momento, que compara com a média diária de ações transacionadas nos últimos seis meses de cerca de 897 mil ações. Ontem, já depois do fecho de sessão, a
Foram negociadas pouco mais de 95 mil ações da retalhista portuguesa até ao momento, que compara com a média diária de ações transacionadas nos últimos seis meses de cerca de 897 mil ações.
"Os resultados foram acima das nossas estimativas e das estimativas do consenso numa boa prestação da Biedronka [unidade polaca da Jerónimo Martins] e margens melhores do que o esperado em Portugal e na Colômbia", pode ler-se na nota desta manhã do CaixaBank BPI.
A dona do Pingo Doce diz ter conseguido resistir à "dureza dos tempos" neste período pelo que irá propôr, em assembleia-geral extraordinária - marcada para o dia 26 de novembro -, o pagamento de 86,7 milhões de euros de dividendos aos acionistas. Em maio, o grupo cortou a proposta de dividendo anunciada no início do ano, de 34,5 cêntimos por ação, correspondente a um "payout" de 50%, para 20,7 cêntimos. Agora, Pedro Soares dos Santos vai propor a distribuição do montante remanescente.
Em maio, o grupo cortou a proposta de dividendo anunciada no início do ano, de 34,5 cêntimos por ação, correspondente a um "payout" de 50%, para 20,7 cêntimos. Agora, Pedro Soares dos Santos vai propor a distribuição do montante remanescente.
Hoje, como reação à divulgação de resultados, foram emitidas seis notas de "research" sobre a Jerónimo Martins, mas nenhuma das casas de investimento que se manifestou, alterou a recomendação ou o preço-alvo para a cotada portuguesa. Atualmente, a Jerónimo Martins tem 13 bancos de investimento a recomendarem "comprar" as suas ações, 12 a aconselharem "manter" e apenas uma a dizer que o melhor será "vender". O preço-alvo médio de todas as avaliações está neste momento nos 15,56 euros por ação, o que representa um retorno potencial de 7,2% face ao valor do fecho de ontem, na sessão portuguesa. Em termos técnicos, a empresa negoceia 1,3% acima da sua média dos últimos 90 dias, mas 3,7% abaixo da média móvel dos últimos 200 dias. Este ano, a retalhista acumula uma perda de 1,19%, que compara com a desvalorização de mais de 24% registada pelo índice PSI-20, no mesmo período.
O preço-alvo médio de todas as avaliações está neste momento nos 15,56 euros por ação, o que representa um retorno potencial de 7,2% face ao valor do fecho de ontem, na sessão portuguesa.
Em termos técnicos, a empresa negoceia 1,3% acima da sua média dos últimos 90 dias, mas 3,7% abaixo da média móvel dos últimos 200 dias. Este ano, a retalhista acumula uma perda de 1,19%, que compara com a desvalorização de mais de 24% registada pelo índice PSI-20, no mesmo período.
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