Lisboa avança e ronda máximos de 14 anos. Teixeira Duarte salta 8,4%
A bolsa portuguesa terminou a primeira sessão da semana no verde, em linha com a maioria das congéneres europeias. O setor da construção brilhou com a Teixeira Duarte e a Mota-Engil entre as três cotadas que mais subiram.
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A bolsa de Lisboa fechou em alta a primeira sessão da semana, com os investidores a digerirem os resultados das eleições autárquicas de domingo. O PSI avançou 0,69%, até aos 8.226,37 pontos, aproximando-se dos máximos de mais de 14 anos registados em setembro. Das 16 cotadas do índice, metade fechou no verde e as outras oito no vermelho.
A estrela do dia foi a Teixeira Duarte, com um salto de 8,42%, para 0,618 euros, o valor de fecho mais elevado em mais de uma década. A outra construtora que integra o PSI, a Mota-Engil, avançou 2,02%, terminando o dia nos 5,795 euros. O desfecho das autárquicas poderá explicar em parte os ganhos, uma vez que as construtoras dependem em grande medida de licenciamentos e contratos públicos que estão nas mãos das autarquias.
A dar força ao índice esteve também a EDP, com um ganho de 2,23% até aos 4,315 euros, bem como a sua subsidiária EDP Renováveis, que valorizou 1,18%, para 12,85 euros. O grupo liderado por Miguel Stilwell beneficiou de uma subida dos "targets" pela JB Capital.
O BCP, outro dos pesos pesados, ajudou ao bom desempenho do PSI ao avançar 1,1%, para os 0,7532 euros.
As retalhistas Sonae e Jerónimo Martins subiram 0,44%, para 1,378 euros, e 0,39%, até aos 20,78 euros, respetivamente.
Do lado das quedas, a Ibersol foi a mais castigada, ao perder 0,99% para 10 euros, seguida de Semapa, que recuou 0,96%, até aos 18,54 euros. A pesar no índice esteve principalmente a Galp, que cedeu 0,22%, fechando nos 16,135 euros.
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