pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Lisboa fecha no vermelho com grupo EDP a pressionar mas consegue oitavo mês de ganhos

A bolsa portuguesa despediu-se de agosto com uma sessão negativa, pressionada sobretudo pela família EDP. Ainda assim, o PSI conseguiu um saldo mensal positivo, o oitavo consecutivo.

Euronext, bolsa de Lisboa
Euronext, bolsa de Lisboa Tiago Sousa Dias / Medialivre
29 de Agosto de 2025 às 16:46

A bolsa de Lisboa encerrou a derradeira sessão de agosto no vermelho, com o PSI a ceder 0,55%, para os 7.760,08 pontos. Das 15 cotadas do índice, apenas três fecharam em alta, oito caíram e três - Altri, Corticeira Amorim e REN - terminaram o dia inalteradas.

A pressionar o PSI esteve sobretudo o grupo EDP, com a EDP Renováveis a cair 1,95%, para os 10,04 euros e a casa-mãe a recuar 1,17%, fechando nos 3,787 euros. Outro dos pesos pesados também contribuiu para o dia negativo na praça portuguesa. O BCP caiu 0,66%, até aos 0,724 euros. Já a Galp deslizou 0,12%, para os 16,60 euros.

A impedir perdas mais severas na sessão - e permitindo que o saldo mensal se mantivesse positivo - a Jerónimo Martins avançou 0,48%, para os 21,14 euros. A Nos e a Mota-Engil foram as outras cotadas a terminar no verde. A operadora de telecomunicações subiu 0,13%, para os 3,905 euros, enquanto a construtora valorizou 0,1%, até aos 5,055 euros.

Agosto de "duas caras" mas com saldo positivo

Após uma primeira quinzena de fortes subidas, o PSI conseguiu mesmo superar a fasquia dos oito mil pontos a 22 de agosto, algo que não sucedia desde abril de 2011. O último terço do mês, contudo, foi penalizador com seis sessões consecutivas de perdas, incluindo o dia de hoje.

Ainda assim, o índice conseguiu acumular um ganho de 0,62% em agosto, naquele que foi o pior mês de 2025. 

A Mota-Engil acabou por ser a cotada que mais valorizou este mês, acumulando um ganho de 12,48%, seguindo-se a Nos (+7,87%) e a Navigator (6,97%). Entre os pesos pesados, apenas o BCP e a EDP alcançaram um saldo positivo, mas muito reduzido. O banco subiu 0,33% e a elétrica valorizou 0,03%.

A Galp deslizou 0,69%, enquanto a Jerónimo Martins perdeu 1,21% e a EDP Renováveis caiu 2,52%. A Corticeira Amorim, com uma queda de 3,21%, foi a cotada com pior desempenho.

No acumulado do ano, a construtora liderada por Carlos Mota dos Santos reforçou o estatuto de campeã em bolsa, com uma valorização de 73,47%, bem à frente dos 55,8% do BCP. A Sonae, com um ganho de 39,82%, encerra o pódio.

Apenas três cotadas apresentam um saldo negativo em 2025: a Navigator (-7,63%), a Corticeira Amorim (-6,21%) e a Altri (-5,63%). Já a EDP Renováveis encontra-se no nível em que terminou o ano passado.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio