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Lisboa soma sexta sessão de ganhos em dia positivo na Europa com Trump em foco

A praça lisboeta acompanhou os ganhos europeus, numa sessão em que as atenções estão centradas na tomada de posse de Trump. O BCP ultrapassou a fasquia dos 50 cêntimos pela primeira vez em quase nove anos.

euronext lisbon, bolsa de lisboa
euronext lisbon, bolsa de lisboa Tiago Sousa Dias
20 de Janeiro de 2025 às 16:53

A bolsa de Lisboa fechou em alta no início da semana, prolongando a sequência de ganhos para seis sessões consecutivas, num dia em que todas as atenções estão na tomada de posse de Donald Trump como 47º presidente dos EUA.    

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,31% para 6.583,91 pontos, com sete dos seus 15 títulos no verde, numa sessão de ganhos para a maioria das praças europeias.   

Entre os pesos pesados, destaque para o BCP, que valorizou 1,68% para 0,5072 euros e superou a fasquia dos 50 cêntimos pela primeira vez desde maio de 2016, depois de o CaixaBank BPI ter subido o "target" do banco para 60 cêntimos, numa nota abrangente em que atualizou a avaliação de 11 cotadas portuguesas.  

Contudo, foram os CTT que lideraram os ganhos, ao dispararem 4,24% para 5,65 euros depois de na sexta-feira terem comunicado ao mercado que já detêm quase 3% do seu capital, gastando, no âmbito do programa de recompra de ações, mais de 13 milhões de euros. O CaixaBank também subiu o preço alvo da cotada.  

Ainda entre os principais ganhos, ficaram a Ibersol, a Altri e a Mota-Engil, que subiram 2,85%, 2,07% e 3,058 euros, respetivamente.     

Do lado das perdas, destaque para o grupo EDP. A casa-mãe recuou 0,79% para 3,124 euros, enquanto a unidade de energias renováveis recuou 1,15% para 9,42 euros. Entre as primeiras decisões de Donald Trump, deverá estar a reversão uma série de incentivos às energias renováveis nos EUA, onde a EDP Renováveis tem uma forte presença.

Ainda no vermelho, a Galp recuou 0,29% para 17,23 euros.

Ambas as elétricas e a petrolífera foram também visadas pelo CaixaBank, que reviu em baixa o "target" das cotadas.

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