Lisboa volta às quedas. Europa cede perante guerra tarifária
A Mota-Engil liderou as perdas, com o BCP e a EDPR também a pressionar, num dia de quedas a nível para a maioria das praças europeias devido aos receios com a guerra de tarifas.
A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta quinta-feira, seguindo o regresso às quedas da maioria das congéneres europeias, que voltaram a ceder sob a pressão dos desenvolvimentos da guerra tarifária da administração Trump - agora promete taxar o setor das bebidas alcoólicas da UE a 200%.
O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,61% para 6.722,00 pontos, com 10 dos seus 15 títulos no vermelho. O índice apenas registou uma sessão de ganhos esta semana.
A Mota-Engil, construtora multinacional exposta às perspetivas económicas globais, liderou as quedas, ao perder 3,19% para 3,096 euros.
Os pesos pesados BCP e EDP Renováveis também pressionaram o PSI, com quedas de 1,92 euros para 0,5304 euros e de 1,42% para 8,35 euros.
Também entre as principais quedas, esteve a Ibersol, que opera restaurantes de marcas norte-americanas que poderão ser afetadas pela guerra de tarifas. A cotada desceu 1,99% para 8,86 euros.
O retalho também fechou com perdas, embora mais moderadas. A Jerónimo Martins desceu 0,50% para para 19,90 euros, enquanto a Sonae recuou 0,20% para 1,016 euros.
No verde, destaque para as energéticas EDP e Galp, que subiram 0,45% para 3,099 euros e 0,44% para 14,79 euros.
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