Maré vermelha vinda da China atinge Lisboa. EDPR em mínimos desde março de 2021
A bolsa portuguesa acompanhou as congéneres europeias e terminou o dia no vermelho. As praças mundiais estão a ser pressionadas pelos sinais negativos vindos da China. Por cá, a EDP Renováveis caiu até ao valor de fecho mais baixo desde março de 2021.
Num dia com menor volume de negociação devido a feriado, a bolsa portuguesa acompanhou as congéneres europeias e fechou no vermelho. Os maus sinais económicos vindos da China provocaram um "sell-off" nos principais mercados mundiais.
O PSI recuou 0,63%, para os 5.998,75 pontos, com apenas duas cotadas em alta e as restantes 14 em queda.
A pressionar o índice estiveram principalmente as empresas energéticas, em particular as "verdes", num dia em que o setor das "utilities" na Europa perdeu mais de 1%. Assim, a Greenvolt liderou as quedas por cá, com uma descida de 1,75%, para os 6,16 euros. Seguiu-se um dos pesos pesados do índice: a EDP Renováveis, que tombou 1,56% para os 16,72 euros, o valor de fecho mais baixo desde 9 de março de 2021.
O pódio das perdas encerra com a Ibersol, que caiu 1,48%, terminando o dia a cotar nos 6,66 euros.
Ainda com quedas superior a 1% terminaram a jornada a Mota-Engil, que cedeu 1,22% para 2,435 euros, e a EDP, que perdeu 1,01%, encerrando nos 4,125 euros.
Os restantes pesos pesados também terminaram o dia com saldo negativo. A Galp recuou 0,83%, para 12,015 euros, enquanto o BCP cedeu 0,2%, para os 0,245 euros, e a Jerónimo Martins deslizou 0,17%, fechando nos 24,12 euros.
Em alta fecharam apenas a Corticeira Amorim, que avançou 0,2% até aos 10,08 euros, e a Semapa, que subiu 0,16%, terminando a sessão nos 12,92 euros.
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