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Navigator em ex-dividendo contraria máximo histórico da EDP Renováveis

A bolsa nacional abriu em queda, em linha com o desempenho das principais praças europeias.

euronext bolsa lisboa
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08 de Dezembro de 2020 às 08:17

O PSI-20 abriu a cair 0,32% para 4.688,5 pontos, com 10 cotadas em queda, cinco em alta e duas sem variação.

O índice português está a ser pressionado sobretudo pela Navigator, que passa a negociar a partir de hoje sem direito ao dividendo, pelo que as ações estão a cair 5,12% para 2,448 euros. A empresa de pasta e papel vai entregar um dividendo no valor de 0,1394 euros por ação, o que corresponde a um total de 99,1 milhões de euros.

A Galp Energia também pressiona a bolsa, com uma queda de 1,4% para 9,022 euros, continuando a ser penalizada pela correção das cotações do petróleo.

Em sentido contrário, a EDP Renováveis atingiu um novo máximo histórico nos 18,40 euros, beneficiando ainda com a nota de research publicada ontem pela Bernstein, onde o banco de investimento elevou a avaliação das ações de 20 para 22 euros. As ações sobem 0,88% para 18,28 euros minutos depois da abertura.

A EDP sobe 0,45% para 4,641 euros,  depois de ter sido eleita a cotada favorita do banco de investimento Bernstein para investir na transição para uma energia mais limpa. O banco considera que o atual "mix" de resultados da empresa portuguesa já está no nível a que muitas utilities aspiram para o futuro.

O agravamento da pandemia está a penalizar os mercados bolsistas e sobretudo a refletir-se na menor procura dos investidores por ativos considerados de maior risco.

A deterioração da situação pandémica eleva a necessidade de medidas orçamentais expansionistas, contudo nos Estados Unidos continua distante um acordo entre democratas e republicanos quanto a um novo pacote de estímulos. A próxima sexta-feira havia sido apontada como data-limite para um compromisso bipartidário, contudo as dificuldades negociais obrigaram ao adiamento do prazo para um acordo.

Também a justificar o pessimismo como sentimento predominante nesta terça-feira está o impasse persistente no processo do Brexit. O primeiro-ministro britânico Boris Johnson e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, conversaram na última noite, porém mantém-se o bloqueio a um acordo de parceria económica entre os dois blocos. Como consequência mais imediata, a libra segue em perda nos mercados cambiais.

Por fim, mas também a condicionar o comportamento dos investidores, está a confirmação de Washington relativa à aprovação de sanções contra 14 membros de topo de Partido Comunista Chinês, uma ação que causa apreensão nos mercados, que temem um novo agudizar na tensão comercial e política entre os Estados Unidos e a China.

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