Depois de ter conseguido encerrar com ganhos todas as sessões desta semana mais curta - amanhã, Sexta-feira Santa, os mercados estão fechados -, a bolsa de Lisboa acordou neste último dia virada para o vermelho.

O PSI cede 0,4% para os 6.718,94 pontos. Das 15 cotadas que compõem o principal índice português nove descem, três sobem e outras três mantinham-se inalteradas no arranque da negociação.

São três pesos pesados que estão a verde, mas que ainda assim não se mostram suficientemente fortes para garantir que o PSI se mantém à tona. O BCP lidera os ganhos, a subir 0,44%, depois de ontem ter tido o pior desempenho do dia. Logo depois, segue a Jerónimo Martins, que avança 0,29%, que viu esta quarta-feira a sua recomendação e preço-alvo serem subidos pela Trigon Dom Maklerski. O trio fica completo com a Galp Energia - a joi da coroa da bolsa de Lisboa - que soma 0,15%, numa altura em que o petróleo também valoriza nos mercados internacionais.

Em sentido inverso, a Mota-Engil é a cotada que mais perde, a ceder 1,48%, mesmo depois de a Duro Felguera, sua participada, ter chado a acordo com a estatal argelina Sonelgaz para a resolução amigável de um conflito legal. O grupo EDP também negoceia no vermelho, com a Renováveis a cair 1,37% e a casa mãe a ceder 1,27%, corrigindo dos ganhos robustos da sessão passada. 

As restantes cotadas apresentam quedas menos expressivas, com a Nos a cair 0,73%, os CTT e a Altri a recuarem 0,56% e 0,5% respetivamente, a REN a perder 0,36% e a Semana a ceder 0,26%. A Navigator apresenta o recuo mais curto, de 0,06%.

Corticeira Amorim, Ibersol e Sonae mantinham-se inalteradas no arranque da sessão.