PSI-20 encerra em terreno positivo, com BCP a ganhar mais de 3%
A bolsa nacional fechou a sessão desta quinta-feira em alta, registando uma subida de 0,55%. A liderar os ganhos esteve o BCP, que valorizou 3,62%.
A bolsa de Lisboa encerrou a sessão em terreno positivo, com o índice PSI-20 a avançar 0,55%, para os 5.248,89 pontos. Das 18 cotadas que compõem o índice, 10 fecharam a sessão em alta, 7 ficaram em terreno negativo e 1 ficou inalterada.
A bolsa nacional esteve em linha com as principais praças europeias, num dia que foi de ganhos no resto da Europa, impulsionada por dados favoráveis sobre a recuperação económica. Ainda assim, os mercados ainda digerem os comentários feitos pela Reserva Federal dos EUA sobre uma possível retirada gradual do programa de estímulos.
A liderar os ganhos do PSI-20 esteve o BCP. O banco liderado por Miguel Maya valorizou 3,62%, para os 16,01 cêntimos. Os títulos do banco acompanharam a tendência positiva no setor da restante banca europeia.
A segunda maior subida foi registada pela Navigator, que avançou 2,65%, para os 3,024 euros. Nota também para a Corticeira Amorim, que ganhou 2,37%, terminando o dia a valer 10,36 euros.
No retalho, a Jerónimo Martins ganhou 0,13%, para os 15,85 euros. Já a Sonae avançou 0,50%, para os 79,95 cêntimos.
Na energia, a sessão foi de ganhos para a Galp, que se apreciou em 0,59%, para os 10,31 euros. Já a EDP e a EDP Renováveis desvalorizaram na sessão: a elétrica caiu 0,90%, para os 4,734 euros, e a sua subsidiária para as renováveis cedeu 0,56%, para os 19,56 euros.
A Mota-Engil registou a maior perda da sessão de hoje, recuando 2,09% para os 1,454 euros. Esta quarta-feira, a construtora concluiu o aumento de capital com a emissão de 69.270.809 novas ações, resultando num encaixe financeiro de 103 milhões de euros.
Concluído o aumento de capital, o grupo chinês CCCC, a quarta maior construtora a nível mundial, passa a ter mais de 30% da construtora portuguesa. Já a Mota Gestão e Participações, a holding da família Mota, ficou pela primeira vez com uma participação abaixo dos 50%. A família Mota fica com 40% do capital da construtora e 40,8% dos direitos de voto, enquanto a China Communications Construction Company (CCCC) assegura 32,41% do capital e 33,07% dos direitos de voto.
(atualizada às 17h09)
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