A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta terça-feira, numa sessão maioritariamente de ganhos para as principais praças europeias, em que as perspetivas otimistas para a economia europeia suplantaram os receios sobre uma possível paralisação do governo federal dos EUA, que estão a penalizar Wall Street.     

No índice de referência nacional, o PSI, a tendência foi negativa, com uma queda de 0,30% para 7.957,62 pontos, em que nove dos seus 16 títulos fecharam no vermelho. Contudo, no balanço final do terceiro trimestre, o índice valorizou 6,32%.     

Esta terça-feira, o desempenho do PSI foi pressionado pela Galp, que liderou as quedas, descendo 2,63% para 16,10 euros. A petrolífera continua a ser penalizada queda dos preços do crude devido a um potencial excesso de oferta.

Ainda na energia, a EDP Renováveis recuou 1,75% para 11,20 euros, contribuindo para as perdas do PSI.

Pelo meio ficou a Teixeira Duarte, com uma queda de 2,21% para 0,53 euros.       

Pela positiva, destaque para a REN, que liderou os ganhos com uma valorização de 2,34% para 3,06 euros. A empresa comunicou no final de segunda-feira que adquiriu ativos de transmissão de energia no Chile a uma empresa controlada pela mineira Antofagasta por cerca de 57 milhões.

Fora do índice principal, a Impresa continuou a valorizar, ganhando 4,03% para 0,258 euros. Apesar de a valorização ter sido bastante inferior aos mais de 96% do dia anterior, devido ao interesse da MFE na compra de uma posição no grupo de media, foi o suficiente para atingir máximos intradiários de março de 2019 nos 0,33 euros.

Entre os pesos pesados, a EDP e a Jerónimo Martins impediram uma maior queda do PSI, com subidas de 0,32% para 4,037 euros e de 0,29% para 20,70 euros, respetivamente.       

Já a Mota-Engil subiu 0,79% para 5,10 euros, apesar de a Capital Fund Management ter iniciado uma posição a descoberto de 0,5% sobre o capital da empresa, juntando-se a outras duas "short sellers".