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Que outras alterações se vão fazer notar nos índices em todo o mundo?

Por todo o mundo, desde o Japão até França, passando pela Turquia, os índices bolsistas vão sofrer alterações à sua estrutura. Alguns, como a Alemanha, vão expandir o número de empresas. Outros farão as habituais limpezas. Mas há quem vá ainda alterar horários.

Reuters
21 de Setembro de 2021 às 09:15
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Stoxx 50 abre porta a um português

O índice que reúne as 50 maiores empresas da Europa recebeu duas novas empresas, enquanto vê outras duas abandonar. O espanhol BBVA e a franco-italiana Stellantis, liderada pelo português Carlos Tavares, ascenderam, esta segunda-feira, ao mais exclusivo grupo de cotadas europeias. Em sentido oposto estão a francesa Engie e a espanhola Amadeus IT. No mais amplo Stoxx 600 entraram uma série de outras empresas como a Arcadis, a Big Yellow Group, a Vitrolife, a QT Group, a Wise e a Bridgepoint. Em sentido inverso estão a EasyJet, a MorphoSys, a Cembra Money Bank, a Scatec, a Nel e a Stadler, que são removidas.

Japão quer alargar horário de negociação

A Tokyo Stock Exchange, bolsa que gere o índice de Tóquio, está a preparar uma alteração ao horário de negociação que passará a ter mais meia hora daqui a três anos face ao atual, de acordo com a televisão nipónica NHK, que citou pessoas próximas do assunto. A ideia, segundo a mesma fonte, é tornar o índice mais competitivo. A alteração será oficializada em outubro. “No caso do Japão, as questões políticas podem ajudar a justificar o maior apetite pelo mercado de ações a partir do final de agosto, quando o primeiro-ministro, Yoshihide Suga, resignou ao cargo. Na resposta, o índice Topix arrancou para um valor recorde em 30 anos”, diz Ramiro Loureiro, analista do MTrader, ao Negócios.

Pandemia pode trazer mais farmacêuticas à bolsa

Para além das alterações já anunciadas pelo operador da bolsa da Alemanha, a Deutsche Börse Group, não será de estranhar uma nova alteração em março, quando a empresa fizer uma nova revisão ao motor do índice de Frankfurt. A farmacêutica BioNTech, que se aliou à Pfizer no fabrico da vacina contra a covid-19, pode estar a posicionar-se para uma entrada nos próximos meses, admite o analista do MTrader.

FTSE Russell faz maior mudança de sempre

Desde a semana passada, o norte-americano FTSE Russell operou à maior remodelação dos seus índices desde março de 2010, altura em que foi criado. No total, foram adicionadas 68 novas empresas ao Russell 1000 e ao Russell 2000, duas referências para as empresas de menor dimensão. A mudança foi anunciada no dia 27 de agosto.

Mais mudanças desde frança até à turquia

Noutros mercados, irão existir também remodelações. É o caso do francês CAC-40 que vai deixar entrar a Eurofins, logo para o 29.º lugar das mais valiosas. A Turquia vai trocar 17 empresas.

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