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S&P 500 e Nasdaq atingem novos recordes e deixam Dow Jones para trás

O Dow Jones afastou-se dos recordes atingidos na sessão anterior, enquanto o "benchmark" mais abrangente terminou quase sem alterações, depois de um máximo intradiário, e o índice tecnológico atingiu um recorde de fecho. O mercado questiona-se agora em quantos pontos-base irá a Fed cortar juros na próxima semana.

Wall Street.
Wall Street. Richard Drew / AP
21:19

Foi uma semana em grande para Wall Street, que termina com novos recordes intradiários para o S&P e de fecho para o Nasdaq Composite. Os dados divulgados ao longo da semana foram alimentando as expectativas do mercado quanto a um corte nas taxas de juro pela Reserva Federal já na reunião da próxima semana. A grande maioria prevê um corte de 25 pontos-base, mas há uma parte que aposta numa descida de 50 pontos-base. 

Um novo relatório, divulgado esta sexta-feira, seguiu em linha com as apostas até agora feitas. O sentimento do consumidor norte-americano em agosto atingiu mínimos de maio e as previsões para a inflação a longo prazo aumentaram. Em conjunto com o cenário do mercado de trabalho dos EUA, que perde cada vez mais força, os analistas apostam mesmo em três cortes de juros até ao final do ano - como é o caso do Deutsche Bank. O Morgan Stanley sobe a fasquia e espera mesmo quatro flexibilizações consecutivas. 

"A Reserva Federal está a ser puxada para direções opostas, com a subida da inflação de um lado e um mercado laboral mais fraco de outro", disse Bill Adams, em declarações à Bloomberg, que acrescenta que a grande dúvida já não é se o banco central vai descer os juros, mas sim em quanto.

O S&P 500 perdeu ligeiros 0,05% para 6.584,29 pontos, mas durante tocou máximos históricos, nos 6.600,21 pontos. Também o Nasdaq Composite tocou em máximos de 22.182,34 pontos e fechou também no valor mais elevado de sempre, nos 22.141,10 pontos. Já o industrial Dow Jones afastou-se dos recordes atingidos na sessão anterior e recuou 0,6% para 45.834,22 pontos. 

A Warner Bros. disparou 16,3%,

A Microsoft subiu 1,77%, liderando os ganhos registados entre as "sete magníficas", 

Nas outras "magníficas", a Apple subiu 1,76%,  na Europa, para se proteger das regras de Bruxelas e evitar multas pesadas.

Já a Tesla subiu 7,3%, após a presidente do conselho de administração da empresa ter afirmado que ninguém, além de Elon Musk, é capaz de administrar a empresa, que está a expandir-se para além dos veículos elétricos, entrando nas áreas de inteligência artificial e robótica.

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