Sonae dispara quase 5% com mexidas no preço-alvo após venda "positiva" e com bom "timing"
A retalhista portuguesa está a negociar em máximos desde janeiro do ano passado, depois de ter anunciado a venda de 25% da Sonae MC por 528 milhões de euros. CaixaBank BPI diz que venda foi "positiva"; JB Capital Markets reviu em alta o preço-alvo.
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"Melhor do que a nossa avaliação". É assim que os analistas do CaixaBank BPI avaliam a venda de um quarto da Sonae MC por 528 milhões de euros, durante o fim de semana, e que levou as ações da casa-mãe Sonae a uma valorização de quase 5% para máximos de janeiro do ano passado. Numa nota enviada ainda na pré-abertura de sessão desta segunda-feira, e a que o Negócios teve acesso, os analistas apontavam para uma impacto positivo nas ações da Sonae, algo que se viria a verificar. A cotação da empresa chegou a disparar 4,62% para os 87,1 cêntimos por ação logo nos primeiros minutos de negociação, tendo depois aliviado os ganhos para abaixo dos 2% nas horas seguintes. Mas entretanto, a cotação da Sonae chegou mesmo a perder 1,5% por volta das 11 horas da manhã. "Isto é consistente com a visão estratégica da empresa para o seu negócio (...)", de acordo com os analistas, que adiantam que "o 'timing' deste acordo parece ser positivo em termos estratégicos". E explicam: "O recente desempenho operacional da Sonae MC esteve inflacionado com a pandemia da covid-19 (crescimento de vendas de 6,6% em 2020 vs média de 3% em 2018-19) com um
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