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Wall Street entre ganhos e perdas com regresso da rotação de ações

As bolsas norte-americanas encerraram com uma tendência mista, numa altura em que está de novo mais visível o fenómeno de rotação – desta vez com os investidores a preferirem as ações de menor capitalização bolsista em detrimento das “big tech”.

O Dow foi o único índice em alta.
O Dow foi o único índice em alta. AP
01 de Julho de 2025 às 21:14

Os principais índices do outro lado do Atlântico arrancaram a negociação do segundo semestre com uma tendência mista. O industrial Dow Jones manteve-se sempre à tona, mas o Standard & Poor’s 500 e o Nasdaq Composite cederam terreno, depois de ontem terem estabelecido novos máximos históricos.

O Dow fechou a somar 0,91% para 44.494,94 pontos. Por seu lado, o S&P 500 – que chegou a conseguiu inverter momentaneamente das quedas na reta final da negociação, mas acabando por regressar ao vermelho, encerrou com uma descida marginal de 0,11% para 6.198,01 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite recuou 0,82% para 20.202,89 pontos.

O movimento de rotação parece estar de volta – mas resta saber se é para durar. E fala-se de rotação porque se trata de uma transferência de interesses e não de uma saída em massa do mercado. Ou seja, os investidores estão a largar títulos caros, como as “big tech”, e a apostar em ações de valor, baratas e de “small cap”.

Entre as ações que mais se destacaram esteve a Tesla – pela negativa. A fabricante de veículos elétricos liderada por Elon Musk encerrou a cair 5,34% para 300,71 dólares, num dia em que

O chefe da Casa Branca, que prevê grandes cortes de impostos (e com a qual Musk não concordava) - aludiu à possibilidade de retirar subsídios às empresas do CEO da Tesla e rever o seu estatuto de imigrante (com a ameaça velada de o deportar).

Hoje, no Fórum do BCE em Sintra, o presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, reiterou que o banco central já teria provavelmente procedido a novos cortes dos juros diretores (depois da redução, em 100 pontos-base, no ano passado) se não fossem as tarifas do Presidente Donald Trump. Ainda assim, quando questionado sobre se um corte da taxa dos fundos federais na reunião deste mês seria demasiado cedo, .

O mercado espera agora pelo relatório do emprego nos EUA, relativo a junho, que será divulgado na quinta-feira – esperando-se uma desaceleração no crescimento dos salários não-agrícolas e um ligeiro aumento da taxa de desemprego.

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