CaixaBI antecipa quebra de 29% nos lucros da Altri

Os analistas consideram que os primeiros três meses de 2017 foram "um bom trimestre" para a Altri, cujas receitas terão beneficiado do aumento dos preços da pasta.
Miguel Baltazar/Negócios
Rita Faria 02 de Maio de 2017 às 17:50

Os analistas do CaixaBI antecipam que a Altri terá fechado os primeiros três meses deste ano com lucros de 17,8 milhões de euros, uma quebra de 29,1% face ao resultado líquido de 25,1 milhões de euros alcançado no período homólogo de 2016. Em relação ao trimestre anterior, a descida é de 10,7%.

Na nota de análise divulgada esta terça-feira, 2 de Maio, a unidade de investimento da Caixa Geral de Depósitos destaca que o último trimestre do ano passado foi "muito forte" em termos de produção e de vendas, pelo que os primeiros três meses deste ano devem ser vistos como um "bom trimestre" para a Altri, com as receitas a beneficiarem do aumento dos preços da pasta.

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"Esperamos um conjunto positivo de resultados no primeiro trimestre com a Altri a continuar a beneficiar do aumento dos preços da pasta e da sua eficiência operacional", lê-se na nota de análise hoje divulgada.

"As perspectivas do mercado têm vindo a melhorar desde o início do ano e na semana passada vários grandes ‘players’ anunciaram aumentos de preços na Europa, América do Norte e Ásia, a partir de 1 de Maio", acrescentam os analistas.

As receitas da empresa co-liderada por Paulo Fernandes, CEO da Cofina (dona do Jornal de Negócios), terão caído 4,8% em relação ao mesmo trimestre de 2016, para 154 milhões de euros, num período em que os preços da pasta de papel BEKP, em euros, desceram 7,6%, em termos homólogos, e subiram 5,1% em relação ao trimestre anterior.

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Já o EBITDA da Altri, que apresenta as suas contas esta sexta-feira, após o fecho do mercado, terá descido 25,6% para 38,7 milhões de euros.

Na sessão de hoje, as acções da Altri valorizaram 1,07% para 4,331 euros. Tendo em conta esta cotação de fecho, o preço-alvo atribuído pelo CaixaBI (4,70 euros) traduz um potencial de valorização de 8,5%. A recomendação é de "comprar".  

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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