Conflito na Síria pressiona acções da Ásia e Pacífico

As acções asiáticas estão a negociar em baixa de mais de 0,5%, após os Estados Unidos da América terem afirmado que não têm dúvidas sobre a utilização de armas químicas na Síria, considerando tratar-se de "uma indecência moral" perante a qual os responsáveis devem responder.
Bloomberg
Hugo Paula 27 de Agosto de 2013 às 08:12

O MSCI Ásia – Pacífico deprecia 0,7% para 130,66 pontos com cerca de três títulos a perderem território por cada um que valoriza. O índice acumula uma valorização de 1,7%, desde o início do ano, e negoceia a um múltiplo de 12,9 vezes os resultados da estimados para este ano.

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No Japão, o índice Nikkei 225 perdeu 0,69% para 13.542,37 pontos e o Topix recuou 0,52% para 1.134,02 pontos. O Taiex de Taiwan recuou 0,9% e o Strait Times de Singapura declinou 1,5%.

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Entre os títulos que mais pressionam estão os da Billabong International. A empresa australiana que produz e distribui roupa associada ao surf desvalorizou 5,3% para 53,5 cêntimos de dólar australiano (0,36 euros) depois de ter apresentar resultados que compensam o valor da marca.

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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, garantiu esta segunda-feira não ter dúvidas sobre a utilização de armas químicas na Síria na passada semana, considerando tratar-se de "uma indecência moral" perante a qual os responsáveis devem responder.

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"Foram utilizadas armas químicas na Síria. É inegável", afirmou Kerry aos jornalistas, numa intervenção proferida em Washington.

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De acordo o chefe da diplomacia norte-americana, "a situação a que [o mundo] assistiu na semana passada na Síria choca a consciência mundial. Desafia qualquer código de moralidade. O massacre massivo de civis, a morte de mulheres e crianças inocentes através do recurso a armas químicas é moralmente indecente".

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"O Presidente (norte-americano Barack) Obama considera que aqueles que recorreram às armas mais atrozes contra as populações mais vulneráveis do planeta devem responder por isso", acrescentou Kerry, citado pela agência France Presse.

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A possibilidade de uma intervenção na Síria, por parte da comunidade internacional, penalizou também a negociação em Wall Street. Esta segunda-feira, os mercados norte-americanos fecharam em terreno negativo após as declarações de John Kerry.  

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