pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Salva da falência há quatro anos, AIG é agora a "oportunidade de uma vida"

Em pouco mais de quatro anos muito aconteceu à AIG. A maior seguradora do mundo esteve, em 2008, à beira da bancarrota e foi salva pelo Estado norte-americano. Hoje, a cotada constitui uma oportunidade das que surgem “uma vez numa geração”.

28 de Janeiro de 2013 às 21:01

Os analistas do Bernstein Research acreditam que a aposta na seguradora AIG é uma oportunidade das que aparecem “uma vez numa geração”. Agora que o Tesouro norte-americano já não detém uma participação na cotada, a gestão poderá focar-se em apresentar resultados aos accionistas.

“Com o Tesouro fora [do capital], e a AIG novamente cotada em bolsa, este vai ser o ano em que a empresa começa a fazer progressos na criação de resultados, regressa à compra de acções próprias e provavelmente institui um dividendo”, diz o analista do Bernstein Research, Josh Striling, citado pelo Bloomberg.

Há quatro anos, a AIG teve de receber uma linha de crédito de 85 mil milhões de dólares para evitar a falência. O seu valor de mercado tornou-se quase nulo, com o Estado a controlar 79,9% da seguradora, em consequência das necessidades de liquidez que a empresa teve durante a crise financeira de 2008.

“Vemos uma oportunidade única numa geração de comprar um negócio em recuperação a um desconto substancial”, lê-se na nota de análise citada pela agência noticiosa. Os títulos AIG subiram 52% em 2012, com a cotada a pagar a última tranche do empréstimo em Dezembro.

Ao preço actual, os títulos da seguradora conferem-lhe um valor de mercado que equivale a cerca de metade do seu valor contabilístico.

“Os investidores vão deixar de procurar os investimentos em qualidade dispendiosa e a procurar valor entre as empresas que têm uma história de reestruturação”, concluem os analistas.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio