Crédito ao consumo atinge máximos históricos
Pelo segundo mês consecutivo, as novas operações de crédito ao consumo aumentaram em Novembro, segundo os dados do Banco de Portugal, publicados esta segunda-feira. No total, foram concedidos 654,9 milhões de euros, mais 5% do que no mês anterior. Trata-se mesmo do valor mais elevado desde que estes dados começaram a ser publicados no início de 2013.
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Novembro, pela proximidade do Natal e final do ano, é tipicamente marcado por um aumento das operações de crédito ao consumo. E, em 2017, esta tendência voltou a verificar-se. Em praticamente todos os segmentos de crédito ao consumo foi emprestado mais dinheiro do que no mês anterior.
A excepção foi o crédito pessoal para educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos. Depois dos aumentos nos meses anteriores, coincidindo com o arranque do ano lectivo, o montante emprestado desceu 15,7% para os 6,7 milhões de euros, revela o Banco de Portugal.
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Pelo contrário, foi no crédito automóvel que se registaram as maiores subidas, nomeadamente na locação financeira ou ALD. No que diz respeito aos carros novos, o montante financiado aumentou em 12,6% para os 37,187 milhões de euros. Já nos automóveis usados subiu 16,8% para os 9,9 milhões de euros.
Quanto à modalidade com reserva de propriedade e outros, nos automóveis novos, cresceu 6,3% para os 66,1 milhões de euros, enquanto nos automóveis usados aumentou 2,1% para os 154 milhões de euros. No total, em Novembro, foram emprestados 267,2 milhões de euros para a compra de carro.
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As instituições financeiras emprestaram ainda 279,1 milhões de euros em crédito pessoal sem finalidade específica e 101,9 milhões de euros em cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto. O montante emprestado nestas modalidades aumentou 5,4% e 7,5%, respectivamente, face ao mês anterior.
No acumulado do ano, as novas operações de crédito ao consumo ascenderam a 6,1 mil milhões de euros, mais 13,2% do que no mesmo período do ano anterior. Quando ainda faltam conhecer os dados de Dezembro, o dinheiro emprestado nos primeiros onze medes do ano já supera tudo o que foi concedido no ano de 2016.
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