Juros dos novos contratos de crédito para a casa sobem pela primeira vez desde abril
A taxa de juro dos créditos para a compra de casa estão em queda há 22 meses consecutivos. Depois de terem descido, em outubro, abaixo da fasquia dos 3,2% pela primeira vez desde abril de 2023, os dados de novembro mostraram uma nova descida para 3,133%. Os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que se traduz numa descida de 4,7 pontos-base face ao mês anterior.
Desde o pico de 4,657% atingido em janeiro do ano passado, a queda acumulada é já de 152,4 pontos-base. Apesar da descida na generalidade dos contratos, no caso dos novos, ou seja, celebrados nos últimos três meses, o INE dá conta da primeira subida desde abril de 2025 para 2,853%. No entanto, desde o máximo atingido em outubro de 2023 a descida acumulada é de 152,7 pontos base.
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Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 3,133% (-4,6 pontos base face a outubro).
A prestação média fixou-se em 394 euros, inalterado face ao mês anterior, e traduzindo uma descida de 9 euros comparado com novembro de 2024. No último mês, a parcela relativa a juros representou 49% da prestação média e 51% a capital amortizado. “Pelo terceiro mês consecutivo, a componente juros tem um peso inferior a 50%”, destaca o INE.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 2 euros, para 668 euros, o que corresponde a uma subida de 5,7% em termos homólogos. O capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 490 euros, atingindo 74.670 euros.
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