Prestações têm menor queda desde 2014
As Euribor, que servem de indexante na grande maioria dos créditos à habitação em Portugal, continuam a renovar mínimos históricos em níveis negativos. Uma evolução que tem permitido às famílias um alívio significativo com os empréstimos. Mas, no caso dos financiamentos com a taxa a três meses, a queda é a menor desde Junho de 2014, segundo os cálculos do Negócios.
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2015 deu a conhecer uma realidade até então inesperada: os juros negativos. As Euribor passaram a ter um sinal de menos em todos os prazos. E, com isso, permitiram uma redução nas prestações do crédito à habitação. Considerando um crédito de 100 mil euros, a 30 anos, com um "spread" de 0,7% indexado à Euribor a três meses, a prestação a pagar na próxima revisão será de 294,43 euros, menos 0,21% do que a mensalidade que está actualmente a ser entregue ao banco.
Esta é mesmo a menor diminuição desde Junho de 2014, quando as prestações ainda aumentavam. Com os valores negativos do indexante, as famílias portuguesas amortizam cada vez mais capital. De acordo com os dados do INE, em Setembro, a prestação média do crédito à habitação era de 237 euros. Deste valor, 81% servem para amortizar capital em dívida e 19% respondem ao pagamento de juros.
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No caso dos créditos com Euribor a seis meses, como o período entre as revisões é maior também a redução será maior. Considerando os mesmos pressupostos, a nova prestação será de 298,88 euros, menos 1,01% do que o montante que está a ser pago pelas famílias actualmente. No espaço de um ano, a queda da mensalidade supera os 3%.
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