Os novos créditos ao consumo totalizaram 726 milhões de euros em junho, um valor que representa uma subida de 13,4% em comparação com igual período de 2024. O valor fica, no entanto, abaixo dos 800 milhões de euros registados em maio, que representaram um novo máximo dos últimos treze anos.

Na variação anual, o crédito concedido às famílias cresceu em todos os indicadores, com destaque para o crédito automóvel para a aquisição de novos veículos com locação financeira (aumento de 44,9%) e para o crédito pessoal destinado à educação, saúde, transição energética e locação financeira de equipamentos (aumento de 36,2%).

O total de novos créditos pessoais foi de 319 milhões de euros, o dos créditos automóveis foi de 294 milhões de euros e a categoria de cartões de crédito e a descoberto foi de 113 milhões de euros.

No que ao número de novos contratos de crédito diz respeito, foram feitos 46.141 novos créditos pessoais, 18.885 novos créditos automóvel e 71.937 novos créditos de cartões e a descoberto. Os valores foram divulgados nesta segunda-feira pelo Banco de Portugal.

Na variação mensal, houve um recuo praticamente em toda a linha na concessão de novos créditos – a única exceção é o crédito pessoal para despesas de educação, saúde e transição energética, que manteve-se inalterado (nos 13,4 milhões de euros).

Comparativamente a maio, as maiores quedas foram no crédito automóvel, com a locação financeira para novos veículos a recuar 23% e a de veículos usados a recuar 24%. Já o crédito pessoal para lar, obras e outras finalidades recuou 10,5% em relação ao mês anterior.

(Notícia atualizada às 11:34 horas com mais informação estatística do Banco de Portugal)