Juros da casa caem abaixo de 3,2% pela primeira vez desde abril de 2023
A taxa implícita no conjunto dos contratos diminuiu para 3,180% no mês passado, traduzindo uma descida de 4,8 pontos-base face a setembro.
Os juros dos créditos à habitação estão a cair há 21 meses consecutivos, tendo descido, em outubro, abaixo da marca de 3,2% pela primeira vez desde abril de 2023. Segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), a taxa implícita no conjunto dos contratos diminuiu para 3,180% no mês passado, traduzindo uma descida de 4,8 pontos-base face a setembro (3,228%).
O INE destaca que, em relação ao pico de 4,657% atingido em janeiro de 2024, a queda acumulada é já de 147,7 pontos-base. A diminuição é ainda mais expressiva no caso dos contratos novos (celebrados nos últimos três meses), para os quais a descida acumulada é de 153 pontos-base desde o máximo atingido em outubro de 2023. Em outubro, a taxa de juro desceu para 2,850%, de 2,873% em setembro.
Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 3,179% (-4,7 pontos-base face a setembro). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu 2,2 pontos-base comparativamente com o mês anterior, para 2,850%.
A prestação média fixou-se em 394 euros, mais um euro que no mês anterior, traduzindo uma descida de 10 euros comparativamente a outubro de 2024. No último mês, a parcela relativa a juros representou 49,2% da prestação média.
Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação também subiu 1 euro, para 667 euros, o que corresponde a uma subida de 5,2% em termos homólogos. O capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 684 euros, atingindo 74.180 euros.
(Notícia atualizada às 11:15)
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