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Taxa de juro do crédito da casa em queda há oito meses. Foi de 2,84% em setembro

Os juros do crédito à habitação voltaram a cair no caso das operações a taxa mista e variável. A taxa fixa registou um aumento ligeiro para 3,46%.

A taxa de juro das novas operações de crédito à habitação caiu pelo oitavo mês consecutivo.
A taxa de juro das novas operações de crédito à habitação caiu pelo oitavo mês consecutivo. Pedro Catarino
11:31

A taxa de juro das novas operações de crédito à habitação caiu pelo oitavo mês consecutivo em setembro para 2,84% - o valor mais baixo desde outubro de 2022. Os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal mostram ainda que nos primeiros nove meses do ano esta taxa baixou 0,36 pontos percentuais.

Em comparação com os restantes países da Zona Euro, Portugal já desceu quatro posições desde o início do ano e está atualmente na quinta posição mais baixa. A taxa de juro média das novas operações de empréstimos à habitação do conjunto dos países da área do euro diminuiu 0,01 pp. para 3,32%.

A taxa mais baixa foi registada nas operações a taxa mista, de 2,74%, menos 0,02 pp. do que em agosto, seguida pela taxa variável, nos 2,8%, com uma descida de 0,05 pp. Só a taxa de juro média das novas operações a taxa fixa é que aumentou, 0,07 pp., para 3,46%, sendo a mais elevada das três.

Em setembro, 71% dos novos empréstimos à habitação foram contratados a taxa mista (isto é, com taxa de juro fixa num período inicial do contrato, seguido de um período com taxa de juro variável), 25% com taxa variável e 4% a taxa fixa. Os contratos a taxa mista representavam 41% do "stock" de crédito à habitação.

A prestação média mensal do "stock" dos empréstimos à habitação aumentou em setembro, fixando-se nos 413 euros - o primeiro aumento desde abril de 2024.

Os novos contratos de empréstimos a particulares atingiram 2.926 milhões de euros, o que representa um aumento de 386 milhões relativamente a agosto. "O aumento foi transversal a todas as finalidades, mas mais acentuado nos empréstimos à habitação", destaca o supervisor. Os novos contratos com esta finalidade totalizaram 2.076 milhões de euro, mais 312 milhões do que em agosto. Nas finalidades de consumo e outros fins, ascenderam, respetivamente, a 588 e a 262 milhões de euros, correspondentes a subidas de 36 e 38 milhões de euros relativamente ao mês anterior.

Em setembro, as taxas também desceram nos empréstimos ao consumo e outros fins. No caso do primeiro a taxa de juro média de novas operações atingiu 8,76% em setembro. Para outros fins diminuiu para 3,51%.

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