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BCP e PT pressionam bolsa nacional

A bolsa nacional seguia a desvalorizar pressionada pela Portugal Telecom e pelo banco BCP que perdiam mais de 1%. O PSI-20 recuava 0,64% numa sessão em que a EDP impedia maiores perdas no índice.

19 de Dezembro de 2005 às 12:19

A bolsa nacional seguia a desvalorizar pressionada pela Portugal Telecom e pelo banco BCP que perdiam mais de 1%. O PSI-20 recuava 0,64% numa sessão em que a EDP impedia maiores perdas no índice.

O índice nacional recuava para os 8.260,86 pontos, com 15 títulos a descer, três inalterados e apenas dois a subir. O PSI-20 seguia a tendência de queda das principais praças europeias, que recuavam pressionadas pelas empresas do sector energético que perdiam mais de 1%.

A Portugal Telecom [ptc] era o título que mais contribuía para a queda da bolsa nacional. A operadora de telecomunicações desvalorizava 1,53% para os 8,37 euros, depois de o ABN Amro ter reduzido a recomendação para as acções da empresa de «comprar» para «manter» e ter cortado o preço-alvo para as acções da operadora de 8,80 euros para 7,90 euros, justificando as alterações com o aumento da concorrência e por acreditar que a PT deve registar uma das taxas de crescimento mais baixas do sector em 2006.

O banco BCP [bcp] também pressionava o índice ao desvalorizar 1,44% para os 2,06 euros. Na restante banca, o BES [besnn] recuava 0,37% para os 13,40 euros e o BPI [bpin] caía 0,80% para os 3,74 euros. O Governo da Roménia vai decidir na quarta-feira qual vai ser o vencedor do concurso para a aquisição do BCR no qual o BCP está a concorrer com o austríaco Erste Bank.

A Energias de Portugal [edp] impedia maiores quedas no PSI-20 ao valorizar 0,39% para os 2,56 euros, depois de renovar o máximo de Outubro de 2001 nos 2,58 euros, a ganhar 1,18%. A eléctrica nacional beneficiava da subida do preço-alvo por parte do Citigroup, de 2,60 para 3 euros, uma vez que, depois de um «fraco» desempenho no primeiro semestre de 2005, as acções da eléctrica estão a recuperar no segundo semestre impulsionadas principalmente pela melhoria do sentimento do investidor no perfil de risco da empresa.

A concessionária de auto-estradas Brisa [brisa] seguia inalterada nos 6,94 euros, depois da Morgan Stanley ter revisto em alta o preço alvo de 6,8 euros para 7,1 euros na sequência da alienação de mais uma parte da participação na Abertis. A casa de investimento norte-americana manteve a recomendação de «equal-weight» para os títulos da Brisa.

A Semapa [sema] desvalorizava 0,44% para os 6,79 euros, depois de ter recuado 3,23% no início da sessão. O CaixaBI e o UBS reviram em alta o preço alvo para as acções da Semapa na sequência da alienação da Enersis por 420 milhões de euros ao fundo australiano Babcock & Brown. As duas casas de investimento dizem que a venda foi concretizada por um valor acima das suas avaliações.

No sector dos «media», a Impresa [imp] liderava as quedas ao recuar 1% para os 4,95 euros. A Media Capital [mcp] recuava 0,55% para os 7,26 euros e a Cofina [cof] desvalorizava 0,63% para os 3,15 euros. O Banif reiniciou na sexta-feira a cobertura da empresa, com um preço-alvo de 3,38 euros e recomendação «neutral». Segundo os analistas da casa de investimento, a Cofina está com falta de catalizadores que impulsionem a cotação, o que poderá levar a quedas no curto prazo.

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