5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta quarta-feira os accionistas do BCP estarão reunidos em assembleia geral para eleger uma nova administração. Ainda por cá, destaque para os dados do PIB, desemprego e inflação. A OCDE, por sua vez, divulga novas previsões económicas. E a instabilidade política em Itália vai continuar no radar dos investidores.
AG do BCP para eleger nova administração
Os accionistas do BCP vão eleger uma nova administração na assembleia geral que acontece esta quarta-feira a partir das 14:30.
Chega assim a hora de Miguel Maya se tornar o protagonista, ao assumir o leme do BCP, o banco onde entrou há 20 anos pela integração do Atlântico. O passo é dado num mandato em que o banco quer abraçar novos oceanos.
PIB, desemprego e inflação centram atenções por cá
Hoje o dia estará repleto de dados por cá. O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga as Contas Nacionais Trimestrais, no primeiro trimestre de 2018; as Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego, em Abril; e a Estimativa Rápida do IPC/IHPC, em Maio.
Além disso, está ainda prevista a divulgação dos valores relativos à produção industrial e às vendas a retalho.
OCDE divulga novas previsões económicas
A Organização para a Cooperação e para o Desenvolvimento Económico (OCDE) divulga novas previsões para a economia mundial, através do seu Economic Outlook de Maio.
Na Europa, destaque para os dados da confiança económica na Zona Euro, inflação e desemprego na Alemanha, e PIB em França.
Nos EUA, teremos o relatório da ADP [sector privado] sobre a criação de emprego em Maio, bem como os dados da evolução do PIB no primeiro trimestre.
Itália já tem primeiro-ministro pró-euro, mas mercados não acalmam
O presidente Mattarella indigitou Carlo Cottarelli primeiro-ministro e encarregou-o de formar um "governo neutro" capaz de acalmar os receios dos mercados. Mas os mercados não acalmaram porque a decisão do presidente atirou o país para a mais grave crise política desde 1948 e reforçou os sentimentos anti-euro.
Na sessão de hoje, os investidores vão continuar atentos aos desenvolvimentos em Itália, à espera de algo que os faça sossegar. Ontem, além da queda da bolsa italiana, que contagiou o resto do mundo, também as "yields" transalpinas dispararam. No prazo a 10 anos, a taxa de juro associada aos títulos soberanos de Itália negociaram em máximos de 2014. No curto-prazo (dois anos), a escalada superior a 150 pontos base constituiu a maior subida em 26 anos.
Livro Bege da Fed dá indicações sobre a economia dos EUA
A meio da semana será divulgado o Livro Bege da Reserva Federal dos EUA. Este documento deverá actualizar as previsões do banco central para a economia norte-americana.
As actas relativas à última reunião da Fed mostram que os responsáveis da instituição consideraram, unanimemente, que o panorama económico dos EUA garante para breve uma subida dos juros.
Mais lidas