A inflação na Zona Euro estabilizou nos 2,2% em abril, em linha com a estimativa rápida do Eurostat. Os serviços deram o maior contributo para a variação homóloga (1,8 pontos percentuais) já que, em abril, o índice dos serviços aceleraram de 3,5% para 4%, em vez dos 3,9% inicialmente avançados pelo Eurostat na estimativa rápida. Esta terça-feira o Eurostat divulga a estimativa de inflação em maio, sendo que a projeção compilada pela Bloomberg aponta para um novo alívio para 2,1%.  

Para além da inflação, o Eurostat dá ainda a conhecer a evolução do número de desempregados na Zona Euro em abril. No mês anterior, o indicador manteve-se estável nos 6,2% quando comparado com fevereiro, mas registou um ligeiro decréscimo em termos homólogos. Já nos EUA, novos dados levantam o véu sobre a saúde do mercado laboral com a divulgação do número de vagas de trabalho disponíveis em abril. 

Com o Banco Central Europeu (BCE) a reunir-se esta quinta-feira e os mercados a anteciparem mais um corte de 25 pontos base nas taxas de juro, as atenções viram-se para o caminho que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai adotar. O banco central só se reúne a meio de junho, mas os investidores vão estar à procura de pistas sobre o futuro da política monetária do país nas intervenções públicas de três membros da autoridade monetária esta terça-feira. As atas da última reunião reiteram que o banco está bem posicionado para agir com cautela.

Depois de, em março, as tarifas impostas por Trump terem levado a uma corrida dos norte-americanos aos "stands", as vendas a retalho registaram uma pequena desaceleração em abril. Com os efeitos da guerra comercial a desvanecerem, os analistas antecipam que em maio se tenha observado um recuo considerável na venda de automóveis para níveis de fevereiro. 

É dia de a associação comercial American Petroleum Institute (API) revelar os dados dos stocks de crude nos EUA na semana terminada a 30 de maio. As reservas de petróleo bruto dos EUA recuaram em cerca de 4,24 milhões de barris na semana anterior, o que deu alguma força aos preços do crude no mercado internacional.