A sua semana dia a dia: os juros do Banco de Inglaterra e mais contas no PSI
A época de resultados na bolsa de Lisboa está próxima do fim, mas há ainda as contas da Galp e Corticeira Amorim. Há ainda novos dados da evolução da inflação, PIB, dívida e défice no país.
Segunda-feira Contas da Galp Energia |
A semana passada foi a principal para a época de resultados na bolsa de Lisboa, mas há ainda contas para os investidores digerirem. É o caso da Galp Energia esta segunda-feira, que vai mostrar se se mantém a tendência do primeiro trimestre, quando aumentou o resultado líquido em 62% para 250 milhões de euros. |
Segunda-feira PIB e inflação portugueses |
Há uma série de importantes dados económicos a serem conhecidos esta segunda-feira. Logo às 09:30, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) dá a conhecer a estimativa rápida do índice de preços no consumidor, em julho, depois de a inflação ter baixado para 3,4% em junho. Divulga igualmente os primeiros dados das contas nacionais trimestrais no segundo trimestre de 2023. No primeiro trimestre de 2022, o PIB registou um crescimento de 11,9% em termos homólogos e de 2,3% em cadeia. Ao final do dia, a Direção-Geral do Orçamento (DGO) apresenta ainda a síntese de execução orçamental de junho. |
Terça-feira Dívida pública estabiliza |
A dívida pública, na ótica de Maastricht (que é a que conta para Bruxelas), manteve-se inalterada nos 280 mil milhões de euros em maio, segundo os últimos dados divulgados pelo Banco de Portugal, que serão atualizados esta terça-feira. Esta foi é a primeira vez este ano que a dívida pública estabilizou, depois de quatro meses consecutivos a aumentar em termos mensais. |
Quarta-feira Resultados da Corticeira Amorim |
Há ainda mais uma cotada do principal índice da bolsa de Lisboa a apresentar contas do segundo trimestre do ano esta semana. É, na quarta-feira, a Corticeira Amorim cujo resultado líquido subiu 18,2% no primeiro trimestre do ano, chegando aos 23,8 milhões de euros. |
Quarta-feira Juros dos depósitos continuam a subir? |
A taxa de juro dos novos depósitos a particulares passou de 1,03% para 1,26% em maio, mantendo-se em máximos de oito anos. Apesar disso, o valor é o quarto mais baixo entre os países da Zona Euro. Os dados do Banco de Portugal, conhecidos esta quarta-feira, vão permitir perceber se a tendência de subida continua ou se o travão na fuga de depósitos está a ter efeitos nas remunerações. |
Quinta-feira Banco de Inglaterra desacelera nos juros |
Depois do Banco Central Europeu (BCE) e da Reserva Federal (Fed) dos EUA é agora a vez de o Banco de Inglaterra (BoE) fazer a última reunião de política monetária antes da pausa para férias. O mercado está a dar como certa uma subida dos juros de referência, mas antecipa que a autoridade monetária britânica desacelere o ritmo, com um aumento de 25 pontos base (em vez dos 50 levados a cabo em junho). |
Sexta-feira Commerzbank apresenta resultados |
A fechar a semana há ainda as contas do Commerzbank, um dos gigantes financeiros europeus. A expectativa é alta dado que o banco tem um "outlook" de crescimento e o CEO Manfred Knof anunciou, há menos de um mês, uma nova estratégia, na qual promete mais lucros e um novo programa recompra de ações. |
A semana passada foi a principal para a época de resultados na bolsa de Lisboa, mas há ainda contas para os investidores digerirem. É o caso da Galp Energia esta segunda-feira, que vai mostrar se se mantém a tendência do primeiro trimestre, quando aumentou o resultado líquido em 62% para 250 milhões de euros.
Há uma série de importantes dados económicos a serem conhecidos esta segunda-feira. Logo às 09:30, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) dá a conhecer a estimativa rápida do índice de preços no consumidor, em julho, depois de a inflação ter baixado para 3,4% em junho. Divulga igualmente os primeiros dados das contas nacionais trimestrais no segundo trimestre de 2023. No primeiro trimestre de 2022, o PIB registou um crescimento de 11,9% em termos homólogos e de 2,3% em cadeia. Ao final do dia, a Direção-Geral do Orçamento (DGO) apresenta ainda a síntese de execução orçamental de junho.
A dívida pública, na ótica de Maastricht (que é a que conta para Bruxelas), manteve-se inalterada nos 280 mil milhões de euros em maio, segundo os últimos dados divulgados pelo Banco de Portugal, que serão atualizados esta terça-feira. Esta foi é a primeira vez este ano que a dívida pública estabilizou, depois de quatro meses consecutivos a aumentar em termos mensais.
Há ainda mais uma cotada do principal índice da bolsa de Lisboa a apresentar contas do segundo trimestre do ano esta semana. É, na quarta-feira, a Corticeira Amorim cujo resultado líquido subiu 18,2% no primeiro trimestre do ano, chegando aos 23,8 milhões de euros.
A taxa de juro dos novos depósitos a particulares passou de 1,03% para 1,26% em maio, mantendo-se em máximos de oito anos. Apesar disso, o valor é o quarto mais baixo entre os países da Zona Euro. Os dados do Banco de Portugal, conhecidos esta quarta-feira, vão permitir perceber se a tendência de subida continua ou se o travão na fuga de depósitos está a ter efeitos nas remunerações.
Depois do Banco Central Europeu (BCE) e da Reserva Federal (Fed) dos EUA é agora a vez de o Banco de Inglaterra (BoE) fazer a última reunião de política monetária antes da pausa para férias. O mercado está a dar como certa uma subida dos juros de referência, mas antecipa que a autoridade monetária britânica desacelere o ritmo, com um aumento de 25 pontos base (em vez dos 50 levados a cabo em junho).
A fechar a semana há ainda as contas do Commerzbank, um dos gigantes financeiros europeus. A expectativa é alta dado que o banco tem um "outlook" de crescimento e o CEO Manfred Knof anunciou, há menos de um mês, uma nova estratégia, na qual promete mais lucros e um novo programa recompra de ações.
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