Bem me quer, mal me quer. É difícil escapar a Trump
Ninguém consegue ficar indiferente a Donald Trump. Seja como Presidente dos EUA - cumpre agora o segundo mandato no cargo -, empresário, coprodutor e apresentador do “reality show” “The Apprentice”, e até com participações numa série e num filme, o republicano que chegou a filiar-se no Partido Democrata entre 2001 e 2009 tem somado muitos admiradores e críticos ao longo dos anos. Também ele guarda uma lista longa, por entre os seus amores e ódios. Mas, ao longo do tempo, o seu estado de alma vai mudando - daí que, não raras vezes, tenha relações complicadas que oscilam entre a palmada nas costas e o dedo em riste.
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Donald Trump tem vários amores publicamente declarados - e as tarifas ocupam um lugar especial. “I am a tariff man”, escreveu em 2018 no Twitter (agora X). E apesar da inconsistência das ameaças aos parceiros comerciais, não desarma e continua a defender a sua posição protecionista: atualmente, diz que “tarifa” é a sua palavra preferida e que constitui uma “arma muito poderosa que os políticos não usaram porque eram desonestos, estúpidos ou pagos de outra forma”.
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