Cotadas da extração de metais são as preferidas do SaxoBank e do Carregosa
Steen Jakobsen e Mário Carvalho Fernandes concordam que as ações estão mais interessantes que as obrigações. Apesar de admitirem que as avaliações estão elevadas e que há um risco de correção no mercado, a alternativa é pior. E apontam especialmente para as ações ligadas aos metais e minérios.
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O mercado acionista está caro, mas ainda é a melhor forma de encontrar retornos. A perspetiva é partilhada tanto pelo SaxoBank como pelo Banco Carregosa. Os dois economistas-chefes encontraram-se esta quinta-feira num evento interno em Lisboa, no qual celebraram os 20 anos de parceria entre as duas instituições financeiras e delinearam as perspetivas para os próximos meses. Steen Jakobsen e Mário Carvalho Fernandes concordam que as ações estão mais interessantes que as obrigações. Apesar de admitirem que as avaliações estão elevadas e que há um risco de correção no mercado, a alternativa é pior. E apontam especialmente para as ações ligadas aos metais e minérios. "Preferimos estar em ativos tangíveis, sendo que temos algumas perspetivas diferentes, mas é nos mineiros produtores de metais que concordamos", diz o economista-chefe do Saxo, que acredita que o ESG será o grande tema do futuro. "Por muito que se fale em ‘greenwashing’, é incontornável." A tendência poderá impulsionar o setor dos metais. Onde discordam é no que diz respeito às gigantes tecnológicas. Ao contrário do homólogo dinamarquês, o economista-chefe do Carregosa não antecipa que o aperto regulatório seja o fim das FAANG (Facebook, Alphabet, Amazon, Netflix e Google). "Têm sido os grandes vencedores e vamos manter-nos investidos. São empresas lucrativas e com capacidade para resistir", acredita Carvalho Fernandes.
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