O BCP vai começar a distribuir o dividendo bruto de 0,03 euros por ação a partir de sexta-feira pelo que os títulos deixam de conferir direito a esta remuneração a partir (inclusive) da sessão desta quarta. Este dividendo diz respeito às contas de 2024, quando o banco obteve um lucro de 906,4 milhões de euros (mais 5,9% do que em 2023). Como prometido no ano anterior, o CEO, Miguel Maya, aumentou o "payout" de 30% para 50% dos resultados líquidos este ano, valor que poderá ser elevado para 75%. 

Portugal vai esta quarta-feira, às 10:30 horas, ao mercado para uma emissão de bilhetes do Tesouro a 11 meses, na qual pretende captar até mil milhões de euros. A última vez que o país colocou títulos com esta maturidade foi a 16 de abril, tendo na altura colocado 1.250 milhões de euros, com um juro de 1,974%. A procura chegou aos 2.380 milhões de euros, ou seja, 1,9 vezes acima da oferta.

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu para 3,663% em abril. Esta foi a 15ª descida mensal consecutiva e representa uma quebra de 7,2 pontos base face a março, quando se tinha fixado em 3,735%. O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar esta quarta-feira dados relativos a maio que irão permitir perceber se a tendência se mantém. 

A Reserva Federal dos EUA reúne-se, numa altura em que ganhou mais margem para cortar juros, caso a economia abrande. A taxa de inflação registou uma ligeira aceleração em maio, mas ficou abaixo do esperado. A variação de preços foi de 2,4% em termos homólogos, face à estimativa dos analistas ouvidos pela Bloomberg que apontavam para 2,5%. Depois de serem conhecidos os números na semana passada, os mercados monetários passaram a antecipar duas reduções até o final de 2025. Mas o primeiro é esperado apenas em setembro.

O Eurostat divulga esta quarta-feira a leitura final da inflação de maio na Zona Euro. As estimativas rápidas do gabinete de estatísticas da União Europeia aponta para que o índice de preços no consumidor (IHPC) tenha desacelerado para 1,9%, em termos homólogos. O dia ficará ainda marcado pela divulgação da inflação em maio no Reino Unido, depois de no mês anterior ter subido para 3,3% em termos homólogos. Os dados surgem numa altura essencial para o Banco de Inglaterra, que no esta quinta-feira anunciará mais uma decisão de política monetária.