A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu para 3,663% em abril. É a 15ª descida mensal consecutiva e representa uma quebra de 7,2 pontos base face a março, quando se tinha fixado em 3,735%, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em relação ao pico atingido em janeiro do ano passado (de 4,657%) acumula-se já uma redução de 99,4 pontos base. A tendência de alívio acompanha a diminuição da Euribor, o indexante usado no cálculo da prestação mensal que é paga ao banco.

Apesar disso, nos contratos mais recentes, há já uma inversão. Nos contratos celebrados nos últimos três meses - após uma diminuição acumulada de 132 p.b. desde o máximo atingido em outubro de 2023 -, a taxa de juro fixou-se em 3,060% em abril, superior em 1,2 pontos base à observada em março.

A prestação média fixou-se em 396 euros, representando uma descida de dois euros face ao mês anterior e uma descida de oito euros comparativamente a abril de 2024.

No último mês, a parcela relativa a juros representou 54% da prestação média. O capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 348 euros, atingindo 70.413 euros.

(Notícia atualizada às 11:15)