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Impresa deverá regressar aos lucros no segundo trimestre

Após três trimestres seguidos de prejuízos, a Impresa terá apurado um resultado líquido de 2,9 milhões de euros entre Abril e Junho deste ano, devido ao programa de corte de custos e melhoria nas audiências, de acordo com as estimativas da Espírito Santo Research.

22 de Julho de 2009 às 18:00

Após três trimestres seguidos de prejuízos, a Impresa terá apurado um resultado líquido de 2,9 milhões de euros entre Abril e Junho deste ano, devido ao programa de corte de custos e melhoria nas audiências, de acordo com as estimativas da Espírito Santo Research.

A confirmarem-se as previsões, a Impresa regressará aos lucros depois de três trimestres em que registou sempre prejuízos (4,9 milhões no terceiro de 2008; 24,7 milhões no quarto trimestre de 2008 e 6 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano).

O segundo trimestre do ano passado foi mesmo o único em que a empresa liderada por Pinto Balsemão conseguiu lucros (5,4 milhões de euros) em 2008, beneficiando com o facto de ter Mundial de Futebol de 2008 e o Rock in Rio.

Dai que a previsão de lucros de 2,9 milhões de euros para o segundo trimestre deste ano represente uma queda homóloga de 51%.

No “research” publicado hoje, a ESR espera que a Impresa tenha “melhorado substancialmente a sua performance, sobretudo devido ao programa de corte de custos de 40 milhões de euros delineado para 2009”.

Segundo as mesmas previsões, as receitas terão descido 20% para 68,6 milhões de euros em termos homólogos e o EBITDA atingido 10 milhões de euros, contra o valor negativo de 1 milhão de euros atingido nos primeiros três meses do ano.

No negócio de televisão a ESR refere que a SIC baixou as audiências, pelo que as receitas deverão ter descido 12,4%, ainda assim menos do que a queda de 16,9% verificada nos primeiros três meses do ano.

Na unidade de jornais e revistas, a queda comparável das receitas deverá ser de 34%.

A ESR assinala que além destes números, que vão ser conhecidos na segunda-feira, o mercado estará atento às perspectivas da empresa acerca do mercado publicitário, bem como ao nível de execução do programa de corte de custos.

A casa de investimento tem uma recomendação de “vender” para a Impresa, com um preço-alvo de 0,70 euros.

As acções da Impresa fecharam sem variação nos 0,98 euros.

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