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Itália mergulha Wall Street no vermelho

A escalada dos juros da dívida em Itália está a pressionar os mercados accionistas em todo o mundo.

09 de Novembro de 2011 às 14:35

Os juros da dívida em Itália atingiram máximos desde a entrada no Euro, numa altura em que o foco passou da Grécia – depois de o primeiro-ministro, George Papandreou, ter aceitado demitir-se para criar um governo de unidade nacional – para a Itália.

As contas do Estado de 2010 ficaram ontem fechadas em Itália, mas o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, perdeu a maioria absoluta, tendo ao final do dia prometido a sua demissão.

Crescem agora os receios de que Itália possa ter que pedir ajuda financeira externa.

O índice industrial Dow Jones cede 1,68%, fixando-se nos 11.965,4 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq desvaloriza 2,31% a negociar nos 2.664,39 pontos.

O S&P 500, por seu lado, segue a perder 1,77% para se estabelecer nos 1.253,37 pontos.

O Bank of America e o Morgan Stanley seguem a ceder terreno, liderando as quedas entre os títulos financeiros, a acompanhar a tendência na Europa – que foi ainda mais penalizada pelo anúncio de que a LCH Clearnet, uma casa de “clearing” sedeada no Reino Unido, aumentou a margens associadas aos contratos que envolvam títulos de dívida pública de Itália.

Recorde-se que as câmaras de compensação (“clearing houses”) são serviços autónomos da bolsa responsáveis pelo registo, compensação e liquidação, gestão dos mecanismos de segurança e controlo do risco das operações sobre contratos de futuros e opções aí negociados.

Por outras palavras, as câmaras de compensação funcionam como uma garantia adicional às transacções, competindo-lhes compensar uma das partes caso a outra seja incapaz de honrar as suas responsabilidades. Assim, as empresas que pedem a adesão a uma câmara de compensação, estão a diminuir o risco das suas operações.

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