Maus dados do AIG e da Wal-Mart penalizam praças norte-americanas
As principais bolsas dos Estados Unidos abriram a cair, depois de o American International Group (AIG) ter anunciado perdas mais elevadas do que o previsto e de a Wal-Mart prever um menor crescimento das vendas. Por outro lado, os pedidos iniciais de subsídios de desemprego aumentaram para um máximo de seis anos, o que também está a penalizar as praças do outro lado do Atlântico.
As principais bolsas dos Estados Unidos abriram a cair, depois de o American International Group (AIG) ter anunciado perdas mais elevadas do que o previsto e de a Wal-Mart prever um menor crescimento das vendas. Por outro lado, os pedidos iniciais de subsídios de desemprego aumentaram para um máximo de seis anos, o que também está a penalizar as praças do outro lado do Atlântico.
O AIG, maior grupo segurador do mundo, seguia a perder terreno, depois de anunciar que as amortizações de activos decorrentes da crise do mercado imobiliário penalizaram os seus lucros, o que intensificou os receios de que as entidades financeiras precisem de proceder a aumentos de capital adicionais.
O JPMorgan Chase e o Citigroup também estão em queda.
A Wal-Mart, maior retalhista mundial, e a sua congénere Costco Wholesale Group também seguiam em baixa.
“Ainda é cedo para voltarmos a apostar nos títulos financeiros. Não penso que haja terreno para um crescimento dos lucros nesse sector no curto prazo”, comentou à Bloomberg um estratega da RiverSource Investments, David Joy.
O S&P500 já perdeu 12% este ano, com as perdas decorrentes da crise do crédito e da amortização de activos por parte das entidades financeiras de todo o mundo a ascender a perto de 500 mil milhões de dólares.
Os lucros do segundo semestre das empresas listadas no S&P500 que apresentaram resultados até ontem caíram 20% em média face ao ano passado, segundo os dados compilados pela Bloomberg. Os lucros das companhias financeiras recuaram 83%.
Na sessão de ontem, depois de uma abertura em baixa, as bolsas norte-americanas acabaram por terminar em alta, com os lucros melhores do que o esperado da Cisco a darem origem a um forte impulso nos títulos tecnológicos. A queda dos inventários de gasolina na semana passada nos EUA também contribuiu para uma subida dos títulos das refinadoras de combustível.
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