Novo primeiro-ministro francês e 4 outras coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta sexta-feira, é dia de conhecer o novo primeiro-ministro francês depois da demissão de Sébastien Lecornu. Em Bruxelas, há reunião do Ecofin e por cá conhecem-se os dados da inflação e balança comercial portuguesa.
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| Próximo primeiro-ministro francês |
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A crise política francesa regressa ao centro das atenções: após a demissão de Sébastien Lecornu, Emmanuel Macron enfrenta a missão de nomear um novo primeiro-ministro até ao fim do dia, numa tentativa de acalmar os mercados e evitar um agravamento da situação política. A escolha será esmiuçada por investidores, que vêem nela um indicador de futura ambição fiscal, orientação europeia e estabilidade governativa, variáveis que poderão mexer com “spreads” e apetites por ativos franceses e europeus. |
| Reunião do Ecofin |
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Hoje, os ministros das Finanças da UE reúnem-se em Bruxelas para uma cimeira decisiva. Está na agenda a revisão dos recursos próprios do orçamento europeu, propostas sobre impostos ao tabaco e instrumentos para estimular poupança e investimento. Os resultados ou recuos nessas negociações podem ter impacto direto nos quadros fiscais dos estados-membros, moldando incentivos para a transição verde, regime tributário e fluxo de capitais no bloco, com implicações para bancos, seguradoras e empresas transfronteiriças. |
| Inflação e balança comercial em foco |
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Esta sexta-feira, o INE divulga os números de agosto para a inflação e para a balança comercial, publicações que vão dar pistas sobre a intensidade das pressões de preços e do desempenho externo de Portugal. Para já, sabemos que a inflação homóloga subiu para 2,8 % em agosto, pressionada pelos aumentos nos preços da alimentação, transportes e restauração. Ainda por cá, o Banco de Portugal apresenta as contas nacionais financeiras na sua nota de informação estatística. No resto da Europa, destaque para a produção industrial de agosto em Itália. |
| Emprego em queda no Reino Unido mantém pressão sobre o BoE |
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O mercado laboral britânico volta hoje ao centro das atenções, depois de os dados mais recentes dos PMI de setembro terem evidenciado uma desaceleração significativa na criação de emprego e um abrandamento na atividade económica. As sondagens da indústria de recrutamento, divulgadas esta sexta-feira, deverão confirmar uma redução nas intenções de contratação e uma moderação no crescimento dos salários, sinais de que o ciclo de aperto monetário está a surtir efeito. Para o Banco de Inglaterra, estes indicadores são decisivos: uma fraqueza persistente no mercado de trabalho pode justificar cortes de taxa já no final do ano, mas também levanta dúvidas sobre a resistência do consumo e o ritmo de recuperação da economia britânica. |
| Relatório semanal da Baker Hughes |
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É divulgado o relatório semanal da Baker Hughes sobre o número de plataformas de petróleo e gás ativas nos EUA. Na semana passada, o número total de plataformas ativas manteve-se em 549. No detalhe, o total permanece cerca de 36 plataformas abaixo do nível homólogo, o que sugere que a expansão da produção está num compasso de espera. Este barómetro é visto como antecessor da oferta futura: qualquer subida sustentada poderá colocar pressão descendente nos preços do petróleo, especialmente se a demanda falhar em acompanhar. |
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