Portugueses apresentam baixa consciência para a reforma
Os portugueses apresentam baixa consciência relativamente à sua reforma futura. Esta é a principal conclusão do Índice de Consciência Reforma (ICR) elaborado por uma equipa de investigadores do ISCTE, a pedido do Grupo Caixa Geral de Depósitos. Numa escala de 0 a 100, este índice atingiu um ponto médio de 10,4 pontos.
Os portugueses apresentam baixa consciência relativamente à sua reforma futura. Esta é a principal conclusão do Índice de Consciência Reforma (ICR) elaborado por uma equipa de investigadores do ISCTE, a pedido do Grupo Caixa Geral de Depósitos. Numa escala de 0 a 100, este índice atingiu um ponto médio de 10,4 pontos.
Os resultados deste índice são relativos Novembro e Dezembro de 2008 e revelam que cerca de 61% das pessoas se situa abaixo da média de 10,4 pontos. O valor máximo atingido foi de 53,1 pontos. Um facto que António Caetano, professor do ISCTE e responsável pelo estudo atribui à idade tardia em que as pessoas “despertam para a necessidade de um complemento de poupança para a reforma”.
Relativamente ao comportamento efectivo seguido pelas pessoas para a poupança para a reforma, o estudo demonstra que as contas de depósito a curto prazo recolhem uma grande fatia das preferências dos inquiridos (45,7%), seguindo-se as contas poupança reforma e as contas de depósito a médio/longo prazo, ambas com 20,5%.
“O índice introduz uma estratégia para a vida” e incita os portugueses a pensar “que qualidade de vida querem ter depois da vida de trabalho”, afirmou o professor responsável pelo estudo na conferência de imprensa de apresentação do mesmo.
“No âmbito do investimento estratégico que tem vindo a realizar na área da reforma, o Grupo Caixa Geral de Depósitos assume-se mais uma vez como pioneiro na investigação científica da questão e lança o “Índice de Consciência Reforma” - um indicador que visa medir o equilíbrio entre a felicidade presente e a sustentabilidade no longo prazo dos portugueses, relativamente à reforma”, refere o comunicado do banco.
O estudo abrangeu uma amostra representativa da população portuguesa adulta residente no Continente e teve por base entrevistas pessoais realizadas em Novembro e Dezembro de 2008.
Foram englobadas várias componentes no cálculo deste índice tais como a felicidade actual, o comportamento consumista, a poupança, o sentimento sobre o rendimento actual e a idade do despertar da consciência para a reforma, entre outros.
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