O valor do barril de petróleo nos mercados internacionais diminuiu, depois de o preço do óleo para aquecimento, para entrega em Novembro, ter descido 3% no mercado de Nova Iorque (NYMEX) devido à redução da procura.

No mercado de Nova Iorque, o preço do crude para entrega em Dezembro recuava 1,80% para os 32,22 dólares (37,95 euros ou 7.608 escudos).

Em Londres, o «brent», petróleo do mar do Norte, para entrega em Dezembro perdia 2,22%, para cotar nos 30,45 dólares (35,86 euros ou 7.189 escudos). No mercado à vista, o preço do barril de petróleo negociava nos 30,34 dólares (35,73 euros ou 7.163 escudos), a desvalorizar 2,26%.

O preço do óleo para aquecimento a entregar em Dezembro recuou 1,18%.A descida do preço do óleo para aquecimento pode ser um indicador de que os fornecedores tem quantidades suficientes para satisfazer a procura.

Na semana passada o Instituto do Petróleo Americano divulgou os dados referentes às reservas de óleo para aquecimento, indicando que estas eram 35% inferiores às registadas no mesmo período do ano passado.

A descida dos preços dos combustíveis contribuiu igualmente para a descida do valor do barril de petróleo. O preço da gasolina para entrega em Novembro perdeu 3,5% e 2,7% nas entregas para Dezembro.

A Organização Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidiu aumentar a produção diária em 500 mil barris. No seguimento de um acordo formal dos seus membros, de que aumentariam a produção se o preço do petróleo se mantivesse acima dos 28 dólares (32,98 euros ou 6.612 escudos), por mais de vinte dias consecutivos.

O aumento em 2% da produção da OPEP tem como objectivo baixar os preços nos mercados internacionais, por forma a não abrandar o crescimento económico internacional e manter a sua quota de mercado, limitando a concorrência de produtores não membros bem como das energias alternativas.

A Arábia Saudita já se disponibilizou a aumentar a produção, por forma a compensar a incapacidade de outros países membros da OPEP em satisfazer as novas quotas, derivadas do aumento da produção.

A Organização das Nações Unidas decidiu, ontem ao final do dia, aceder ao pedido do Iraque, com vista ao pagamento das exportações de petróleo, provenientes deste país árabe, em euros, como alternativa à moeda do seu «inimigo», os Estados Unidos.