É dia de os investidores reagirem ao "trading update" da Galp, referente ao segundo trimestre deste ano. Entre abril e junho, a margem de refinação da petrolífera subiu 10% para 6,1 dólares por barril de petróleo face aos três meses anteriores. Contudo, face ao período homólogo, em que se situou nos 7,7 dólares, sofreu uma queda de 20%. Já a produção subiu para 113 mil barris por dia (BOE, sigla inglesa para a expressão "barrel of oil equivalent"). O comunicado enviado à CMVM foi publicado após o fecho dos mercados e haverá hoje, assim, reação dos investidores.

A Administração de Donald Trump enviou ao Japão e à Coreia do Sul as primeiras cartas que prometeu com uma notificação sobre as tarifas a serem aplicadas. Aos produtos exportados dos dois países asiáticos que cheguem aos EUA vai ser aplicada uma tarifa de 25% a partir de 1 de agosto, fez Trump saber pela sua rede social Truth Social. Horas mais tarde, a Casa Branca fez saber de mais visados das tarifas: Malásia, Cazaquistão, África do Sul, Laos, Myanmar, Tunísia, Indonésia, Bangladesh, Tailândia, Camboja, Bósnia e Sérvia.

Os ministros da Economia e das Finanças da União Europeia reúnem-se em Bruxelas e têm na agenda a adoção da legislação que abre a porta à entrada da Bulgária no grupo do euro a 1 de janeiro de 2026. Além disso, vão ainda discutir temas como o euro digital e a União das Poupanças e dos Investimentos. 

Esta terça-feira serão conhecidos os dados da balança comercial das duas maiores economias europeias: Alemanha e França, na véspera do fim da pausa das tarifas estabelecidas pelos EUA e ainda sem acordo comercial entre os norte-americanos e Bruxelas. Em abril, as exportações alemãs caíram de forma significativa - em 1,7% - e, para este mês, os analistas apontam para uma redução de 0,2%. Destaque ainda para o índice de volume de negócios, emprego e a evolução dos salários na indústria portuguesa em maio, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística.

A associação comercial American Petroleum Institute (API) revela os dados dos stocks de crude nos EUA na semana terminada a 4 de julho, numa altura em que as cotações do "ouro negro" nos mercados internacionais tem oscilado com o aumento da oferta por parte da Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) e as políticas comerciais dos EUA. No dia seguinte, o Departamento norte-americano da Energia divulga os níveis oficiais.