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“Short selling” e opções: o que são?

Ambas as formas permitem aos investidores investir na queda de um ativo, mas existem diferenças entre as duas. Uma opção dá direito ao investidor de comprar ou vender o título.

Ian Waldie/Getty Images
11 de Agosto de 2021 às 07:15
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“Short Selling”

É uma das técnicas mais conhecidas para quem quer investir na queda de ações. Mais famosa entre os grandes fundos de investimento que consideram que o preço daquele ativo vai cair a pique. Explica-se da seguinte forma: o investidor pede ações emprestadas ao banco ou à corretora, que detém os títulos de outras pessoas, para as vender. Neste momento, é pago um juro à entidade que empresta as ações. Depois, compra o mesmo volume de ações a um preço muito inferior. O ganho está nesta diferença entre os dois momentos. Mas para que resulte, o preço tem mesmo de cair. Quando os bancos emprestam as ações a outro investir, por norma, o dono real desses títulos não sabe de nada. É uma jogada legal que acontece nos bastidores.

opções “call” e “put”

Dentro do campo das opções, mais usadas nos EUA do que na Europa, existem as posições curtas e as posições longas, que variam conforme a data de validade do contrato. No caso das opções “call”, os investidores ficam com o direito de comprar ações a um preço específico posteriormente. As “put” conferem o direito de vender. Ou seja, um investidor define o preço para o qual considera que uma ação vai cair ou subir e a data final desta opção. Se a cotação se aproximar do preço (“strike”) definido, ganha dinheiro, se for na direção oposta, até à data final indicada, perde. A própria página da Robinhood tem uma secção inteira a explicar como tudo isto se processa na sua aplicação.

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