Estímulos dão gás a acções europeias e japonesas 

Tal como em 2015, a maioria dos analistas acredita que as acções europeias vão ter os melhores desempenhos. "Num contexto de crescimento mundial decente, mas não óptimo, pensamos que as acções europeias podem registar retornos de 10% em 2016", diz o Bank of America/Merrill Lynch. As bolsas da Zona Euro devem ser suportadas pela divergência entre as políticas monetárias, com a Fed a subir os juros e o BCE a reforçar os estímulos, frisa. "Preferimos o Japão e a Europa, excluindo o Reino Unido, onde a dinâmica dos lucros por acção é razoável e onde os bancos centrais ainda estão a estimular" a economia, frisa o Citi que acredita que a subida dos juros da Fed "deve marcar o fim de seis anos consecutivos" de um melhor desempenho das acções dos EUA. Dentro da Europa, a possibilidade de um referendo sobre a saída do Reino Unido da UE pode aumentar as preocupações dos investidores.