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Aposta das famílias nos certificados acelera. Já há mais de 38 mil milhões investidos

A entrada de capital nos certificados de aforro mais do que compensou a saída dos certificados do Tesouro. O aumento mensal conjunto foi de 244 milhões de euros.

Famílias investem em certificados de aforro, ultrapassando 38 mil milhões de euros
Famílias investem em certificados de aforro, ultrapassando 38 mil milhões de euros Mariline Alves / Medialivre
22 de Agosto de 2025 às 11:16

No mês em que a generalidade dos trabalhadores recebeu o subsídio de férias, o investimento em certificados de aforro voltou a acelerar. As famílias alocaram 404 milhões de euros a estes produtos de poupança do Estado, levando o "stock" a superar pela primeira vez os 38 mil milhões de euros, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

A entrada de capital nos certificados de aforro em julho fica acima do valor mensal registado em junho (319 milhões de euros). Mesmo assim, o "stock" total chegou aos 46.878,42 milhões de euros, o que significa que o investimento das famílias voltou a renovar máximos desde, pelo menos, dezembro de 1998, data que marca o início da série do supervisor.

O apetite dos investidores por certificados de aforro refreou nos últimos meses depois de estes terem deixado de render o juro máximo. Determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil do mês, para vigorar durante o mês seguinte, a taxa-base dos certificados de aforro segue uma fórmula ditada pela média da Euribor a 3 meses nos 10 dias úteis anteriores (que não pode ser superior a 2,5% nem inferior a 0%).

Desde a criação da série atualmente em comercialização, a F, que o juro estava no máximo. , uma tendência que se tem repetido desde então. Este mês ficou nos 1,987%.

Apesar disso, a entrada de capital nos certificados de aforro continua a mais do que compensar a saída nos certificados do Tesouro. Como tem acontecido consecutivamente desde outubro de 2021, este produto continuou a perder atratividade. O "stock" recuou em 160 milhões de euros em julho, para um total de 8.657 milhões de euros. No conjunto dos dois produtos de poupança do Estado, o saldo está em 46.878 milhões de euros, após um crescimento mensal de 244 milhões de euros em julho.

(Notícia atualizada às 11:25)

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