E vão 50. Ouro marca novo recorde e já tem os 4 mil dólares na mira

O metal precioso continua a beneficiar da pressão que o "shutdown" do Governo dos EUA tem feito e que leva os investidores a buscar refúgio.
AP / Sven Hoppe
Pedro Curvelo 07:45

Os preços do ouro atingiram esta madrugada de segunda-feira o quinquagésimo máximo histórico desde o início do ano, beneficiando da procura de refúgio dos investidores face à incerteza gerada pelo "shutdown" do Governo norte-americano.

O metal precioso tocou os 3.945,15 dólares por onça, uma subida de 1,51%, antes de aliviar os ganhos para os 1,06%, negociando nos 3.927,60 euros.

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Esta foi também a primeira vez que o metal amarelo superou a fasquia dos 3.900 dólares e o marco dos quatro mil dólares está cada vez mais próximo.

Os ganhos nos metais preciosos não se ficaram pelo ouro, com a prata a avançar 1%, até aos 48,48 dólares por onça, enquanto a platina sobe 0,22%, para os 1.609,00 dólares, e o paládio valoriza 0,16%, cotando nos 1.266,82 dólares por onça.

Muitos analistas consideram que qualquer correção no preço do ouro deve ser vista como oportunidade para investir, uma vez que defendem que o "rally" tem ainda caminho por percorrer. Esta é a posição de, por exemplo, Claudio Wewel, estratega da J. Safra Sarasin Sustainable AM. Já os analistas do Goldman Sachs até admitem que, num cenário muito adverso, o ouro atinja os cinco mil dólares por onça, embora o cenário base seja de que negoceie no patamar dos quatro mil dólares em meados do próximo ano.

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