Abertura dos mercados: Bolsas no vermelho e juros indefinidos antes do BCE
Os mercados em números
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PSI-20 desce 0,14% para 5.047,89 pontos
Stoxx 600 perde 0,46% para 386,95 pontos
Nikkei desvalorizou 0,19% para 19.251,87 pontos
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Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 1,0 pontos para 3,585%
Euro sobe 0,03% para 1,0907 dólares
Petróleo em Londres cai 0,62% para 51,50 dólares o barril
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Bolsas em queda com plano de Trump
As bolsas europeias estão a negociar em queda esta quinta-feira, 27 de Abril, corrigindo de seis sessões consecutivas de ganhos. Por outro lado, os índices bolsistas estão a reflectir a apreensão dos investidores em relação à forma como o presidente dos Estados Unidos vai financiar a redução dos impostos.
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Isto porque foram conhecidas ontem as linhas gerais da prometida reforma fiscal de Donald Trump, que prevê uma redução do imposto sobre os lucros das empresas de 35% para 15% e a simplificação do regime de IRS, que vai significar um corte dos impostos, incluindo para os mais ricos. Por outro lado, o plano deixa aparentemente cair a polémica taxa sobre as importações.
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O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,46% para 386,95 pontos.
Por cá, o PSI-20 desce 0,14% para 5.047,89 pontos, penalizado sobretudo pela Galp Energia, que desvaloriza 0,93% para 14,315 euros.
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Juros indefinidos em dia de BCE
Os juros da dívida na Europa seguem sem uma tendência definida esta quinta-feira, antes da reunião de política monetária do BCE.
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Os analistas esperam que o banco central deixe tudo inalterado, na primeira reunião após a diminuição das compras mensais de 80 para 60 mil milhões de euros ter sido colocada em prática. No entanto, o mercado aguarda por pistas sobre quando e como o BCE poderá começar a retirar os estímulos à economia.
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Os juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 1,0 pontos para 3,585%, enquanto em Espanha a ‘yield’ desce 0,1 pontos para 1,698%. Em França, sobe 0,2 pontos para 0,892% e, na Alemanha desce 0,3 pontos para 0,349% elevando o spread da dívida portuguesa para os 319,9 pontos.
Euro aproxima-se de máximos de seis semanas face ao iene
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O euro aproximou-se de máximos de seis semanas face ao iene japonês devido à especulação de que o BCE está próximo de sinalizar a retirada dos estímulos extraordinários à economia e ao facto do Banco do Japão ter mantido a sua política monetária inalterada.
Face à moeda norte-americana, o euro também está em alta. Ganha 0,03% para 1,0907 dólares.
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Petróleo cai com aumento da produção dos EUA
O petróleo segue em queda nos mercados internacionais, penalizado pelo aumento da produção norte-americana. O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cai 0,71% para 49,27 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, desce 0,62% para 51,50 dólares.
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A Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos revelou na quarta-feira que a produção norte-americana aumentou pela décima semana consecutiva para 9,27 milhões de barris por dia, o nível mais elevado desde Agosto de 2015.
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Por outro lado, os inventários de crude caíram o dobro do previsto pelos analistas. A descida foi de 3,64 milhões de barris, na terceira semana consecutiva de decréscimos.
Ouro e prata em queda
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O ouro está a negociar em queda depois de a Casa Branca ter esclarecido que o presidente Donald Trump não vai retirar o país do NAFTA "para já", o que na opinião dos analistas "reduziu moderadamente os riscos".
O metal amarelo cai 0,36% para 1.264,71 dólares por onça, enquanto a prata desce 0,34% para 17,4340 dólares.
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