Tecnológicas arrastam bolsas para mínimos de um mês. Juros portugueses sobem pela 12ª sessão
Os mercados em números
PSI-20 cai 0,61% para 4.873,84 pontos
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Stoxx 600 perde 0,49% para 353,37 pontos
Nikkei desvalorizou 1,09% para 21.583,12 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 1,3 pontos para 1,999%
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Euro inalterado em 1,1454 dólares
Petróleo em Londres cai 0,57% para 66,41 dólares o barril
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Bolsas europeias tocam mínimos de quase um mês
As bolsas europeias estão a negociar em queda pela quinta sessão consecutiva, arrastadas pela forte desvalorização do sector tecnológico que penalizou Wall Street e também os principais mercados asiáticos. Este movimento foi desencadeado pela Apple, que perdeu 4%, depois de ter sido noticiado que a empresa cortou os pedidos de produção de três modelos do iPhone lançados em Setembro.
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A notícia adensou os receios em torno da procura pelo smartphone da Apple, penalizou fortemente o desempenho da cotada em bolsa, que acabou por arrastar todo o sector.
São precisamente as empresas do sector da tecnologia que mais contribuem hoje para as descidas na Europa, juntamente com as empresas do sector químico. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, cai 0,49% para 353,37 pontos, tendo já tocado no valor mais baixo desde 26 de Outubro.
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Em Lisboa, o PSI-20 cai 0,61% para 4.873,84 pontos, penalizado sobretudo pela Jerónimo Martins e pelo BCP. A retalhista desce 1,55% para 10,47 euros, enquanto o BCP recua 1,33% para 24,47 cêntimos.
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Juros portugueses sobem pela 12ª sessão
Os juros da dívida portuguesa a dez anos estão a subir esta terça-feira, 20 de Novembro, pela 12ª sessão consecutiva, tendo já tocado nos 2%, o valor mais alto desde 24 de Outubro.
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As yields da dívida portuguesa acompanham, de resto, o agravamento que se verifica na generalidade dos países do euro, com destaque para Itália, onde os juros sobem 10,8 pontos base para 3,706%. Em Espanha, avançam 0,5 pontos para1,655% e na Alemanha caem 1,1 pontos para 0,362%.
Dólar mantém-se em queda
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A divisa dos Estados Unidos está com sinal vermelho pela terceira sessão consecutiva, penalizada pelos dados revelados na segunda-feira que mostram que o sentimento dos empresários do sector da construção registou a maior queda em um mês em mais de quatro anos e meio, em Novembro.
A contribuir para a descidas estão ainda os comentários feitos por vários responsáveis da Fed na semana passada, que aumentaram as preocupações sobre a desaceleração da economia global.
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Petróleo penalizado pela Rússia
O petróleo mantém-se em queda esta terça-feira, penalizado pelos comentários do ministro da Energia da Rússia, que disse ontem que poderá ser precipitado cortar já a produção desta matéria-prima.
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Os comentários contrastam com a posição da Arábia saudita que decidiu recentemente cortar a sua oferta, mesmo antes da decisão da OPEP sobre os níveis de produção, esperada para 6 de Dezembro.
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Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cai 0,37% para 56,99 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, perde 0,57% para 66,41 dólares.
Ouro com maior série de ganhos desde Janeiro
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A contrastar com a queda do dólar, o ouro está em alta pela sexta sessão consecutiva, a mais longa série de subidas desde Janeiro. O metal amarelo tem sido beneficiado pelos receios em torno da guerra comercial e pela incerteza em torno do Brexit, que levam os investidores a procurar activos considerados mais seguros.
Nesta altura, o ouro ganha 0,05% para1.224,76 dólares enquanto a prata desvaloriza 0,11% para 14,4103 dólares.
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