Trump dita quebras no petróleo e subida no euro
Os mercados em números
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PSI-20 avança 0,32% para os 5533,04 pontos
Stoxx 600 sobe 0,46% para os 381,78 pontos
Nikkei desvalorizou 5,35% para 21546,99 pontos
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"Yield" a 10 anos de Portugal avança 2,4 pontos base para os 1,782%
Euro sobe 0,23% para 1,1685 dólares
Petróleo perde 0,42% para os 77,91 dólares por barril em Londres
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Europa recupera a força
A Europa abriu em alta, com o Stoxx 600 a valorizar 0,46% para os 381,78 pontos . O sentimento é positivo numa altura em que o banco central europeu considera subir os juros já no próximo mês de Setembro, em vez de adiar até Dezembro, como inicialmente previsto.
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Das economias do Velho Continente chegam ainda outras notícias. No Reino Unido, May está com dificuldade em definir os termos do Brexit depois do próprio secretário que nomeou responsável por esta pasta, David Davis, não ter aprovado as directivas propostas pela primeira-ministra britânica. Na Itália, o governo marca o finca-pé com a Europa, ao garantir em entrevista à Bloomberg que vai cumprir itens da sua agenda como a atribuição de um rendimento básico universal e cortes nos impostos.
Por cá. O PSI-20 não é excepção e avança 0,32% para os 5533,04 pontos suportado sobretudo pelo desempenho do BCP, que sobe acima do 1%. Também a Sonae se destaca acima desta fasquia depois de ontem ao final do dia ter sido noticiado que a Sonae Sierra Brasil está em negociações para uma fusão com a brasileira Aliansce.
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Portugal, Alemanha e Itália alinhados na subida dos juros
A dívida portuguesa a dez anos avança esta quinta-feira 2,4 pontos base para os 1,782%. Uma tendência equivalente às obrigações de referência, as bunds alemãs, que sobem 3,1 pontos base para os 0,336%.
Depois da entrevista do ministro das Finanças italiano à Bloomberg, na qual este defende cortes nos impostos e a distribuição de um rendimento básico universal, a economias transalpina põe-se em destaque. Os juros avançam 3,5 pontos base para os 2,689%.
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Euro recupera com aproximação da guerra comercial
O Euro segue a somar 0,23% para 1,1685 dólares, numa semana de constantes transições entre o terreno positivo e o terreno negativo. O dólar aproxima-se esta sessão de um mínimo de três semanas. A penalizar a nota verde está a aproximação da data em que Trump vai aplicar tarifas de 30 mil milhões à China, já esta sexta-feira. Os dados sobre o emprego nos EUA que serão conhecidos esta quinta-feira também deixam os investidores na expectativa.
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Petróleo de volta às quedas
O "ouro negro" está a perder 0,42% para os 77,91 dólares. A matéria-prima tem oscilado acompanhando o discurso de Trump. O presidente tem proporcionado quedas no mercado de petróleo com as exigências, reiteradas por mais de uma vez através do Twitter, para que os maiores produtores de petróleo aumentem a produção de barris. Paralelamente, as ameaças de sanções aos países que queiram importar do Irão tem puxado pelas cotações. Esta quarta-feira o Morgan Stanley divulgou a estimativa de que, a serem aplicadas, estas penalizações reduziriam a produção em 1,1 milhões de barris por dia, pelo que acredita que os preços subam aos 85 dólares.
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Exploração de carvão com melhor arranque em três anos
Os preços do carvão animaram em Junho, pelo que a exploração desta matéria-prima está a reavivar na Austrália. Os investidores apostaram 36 milhões de dólares australianos no primeiro trimestre, um máximo de três anos e um salto de 52% relativamente ao ano passado. A tonelada de carvão está a cotar perto dos 200 dólares.
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Segundo o Goldman Sachs, esta é precisamente a altura de comprar matérias-primas: antes da guerra comercial, a qual não deverá impactar estes activos, e depois das perdas generalizadas em Junho.
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