Abertura dos mercados: Bolsas europeias, euro e petróleo no verde

Os mercados em números

PSI-20 soma 0,75% para 4.861,25 pontos

Stoxx 600 avança 0,84% para 336,71 pontos

Nikkei subiu 0,54% para 16.736,35 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal desce 1,8 pontos base para 3,074%

Euro sobe 0,20% para 1,1225 dólares

Petróleo aprecia 0,55% para 49,08 dólares por barril, em Londres

Bolsas europeias com sinal mais

As principais praças do Velho Continente estão a negociar em alta nesta última sessão da semana. O francês CAC40 lidera os ganhos entre as congéneres europeias, ao subir 1,43%, seguido do principal índice holandês, que aprecia 1,37%. O Stoxx 600, índice de referência, valoriza 0,84%. O PSI-20 soma 0,75%. As acções da Galp Energia estão em destaque na praça nacional ao subirem 1,41% para 11,865 euros, acompanhando o sentimento positivo dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

Na Ásia, a sessão foi também de ganhos, com os investidores a continuarem atentos às minutas da Reserva Federal dos EUA. O documento revelado na quarta-feira dá indícios que a autoridade monetária poderá subir os juros já em Junho. Em Tóquio, o Nikkei encerrou a subir 0,54% e o Topix avançou 0,51%.

Juros em queda

Os juros da dívida pública portuguesa estão a cair no mercado secundários. A dez anos, o prazo considerado de referência, as "yields" descem 1,8 pontos base para 3,074%. No caso da dívida alemã, os juros a dez anos cedem 0,1 pontos base para 0,169%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 288,2 pontos.

Euro recupera

A moeda da Zona Euro está a recuperar das perdas recentes face à divisa norte-americana. A Reserva Federal dos EUA divulgou na quarta-feira as minutas da última reunião de política monetária. Um documento no qual aponta, por diversas vezes, que em Junho poderá voltar a subir a taxa de juro de referência, actualmente entre 0,25% e 0,50%. Por isso, os investidores ajustaram bruscamente as expectativas para incorporar a possibilidade desta decisão. Algo que levou o dólar a beneficiar, enquanto reflexo da robustez da economia. No entanto, por esta altura, o dólar alivia e o euro recupera. A moeda da Zona Euro soma 0,20% para 1,1225 dólares.

Petróleo soma

Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais, numa altura em que a produção norte-americana da matéria-prima continua a cair. Os dados da Administração de Informação Energética dos EUA mostram que a produção norte-americana de crude desceu para 8,79 milhões de barris na semana passada. O West Texas Intermediate valoriza 0,87% para 48,58 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, avança 0,55% para 49,08 dólares por barril.

Fed leva ouro às perdas

O ouro está a aproximar-se da maior série de perdas semanais este ano, penalizada pelas minutas do último encontro da Reserva Federal dos Estados Unidos, que apontam para a possibilidade de uma subida dos juros já no próximo mês de Junho. O ouro para entrega imediata cede 0,06% para 1.253,95 dólares por onça.

Fed leva ouro às perdas

O ouro está a aproximar-se da maior série de perdas semanais este ano, penalizada pelas minutas do último encontro da Reserva Federal dos Estados Unidos, que apontam para a possibilidade de uma subida dos juros já no próximo mês de Junho. O ouro para entrega imediata cede 0,06% para 1.253,95 dólares por onça.

 

Destaques do dia

Goldman é o que mais falha na bolsa de Lisboa. O "gigante" do investimento a nível mundial revela falta de pontaria no mercado português. Seguir as recomendações teria gerado perdas mais avultadas do que o PSI-20 num período já de si negativo para o índice. Os analistas portugueses foram melhor guia para os investidores.

 

Analistas acertam mais, mas quando falham é por muito. Um em cada três preços-alvo foi alcançado no último ano, mas algumas análises revelaram-se desastrosas. É o caso da Mota.

 

Simplex 2016: quando simplificar está no detalhe. "Um trabalho sempre inacabado", disse esta quinta-feira António Costa, na apresentação do novo Programa Simplex. O investimento no digital continua a ser uma cada vez maior aposta e vai a aspectos cada vez mais de pormenor. Como criar um boletim de vacinas electrónico.

 

Jerónimo Martins dispensa AG para decidir venda de activos industriais. O conselho de administração vai decidir sozinho se o organograma da Jerónimo Martins ficará mais pequeno, através da venda dos activos industriais, cafés e representação de marcas, ao accionista maioritário, a "holding" da família Soares dos Santos.

 

João Vasconcelos: "Start-ups são a melhor solução para desemprego". João Vasconcelos trouxe as ideias da Startup Lisboa, que liderou, para a pasta da Indústria. E defende que a agenda digital vai ajudar os sectores tradicionais a darem o salto. Com apoios à esquerda.

João Vasconcelos: "Como accionista, não gostava que o meu banco investisse em start-ups". A tributação para um investidor que aposta em start-ups não pode ser a mesma que para os investidores bolsistas. Programa Semente, com apoios fiscais, entra em vigor com o Orçamento do Estado de 2017.

 

João Vasconcelos: "Facebook e Google perguntam por Portugal". A AICEP esteve nos EUA com gigantes da tecnologia que quiseram saber o que se passa em Portugal. Web Summit é parte da resposta para mostrar a valorização nacional na inovação. E permitir aceder a grandes investidores.

O que vai acontecer hoje

Banco de Portugal. O regulador bancário nacional apresenta os indicadores coincidentes, relativos a Abril.

Dados da construção. O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga o índice de novas encomendas na construção e obras públicas, relativo ao primeiro trimestre.

 

"Ratings" para França e Holanda. A Moody’s tem agendada uma possível revisão à avaliação da capacidade creditícia de França. Já a Standard & Poor’s poderá rever o "rating" que atribui à Holanda.