Petróleo sobe mais de 2%. Negociações comerciais marcam passo nas bolsas
Os mercados em números
PSI-20 subiu 0,34% para 5.079,45 pontos
PUB
Stoxx 600 perde 0,31% para 382,20 pontos
S&P500 avança 0,12% para 2.920,89 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 0,2 pontos base para 0,470%
PUB
Euro aprecia 0,18% para 1,1387 dólares
Petróleo em Londres cai 2,18% para 66,47 dólares o barril
PUB
Bolsas europeias oscilam entre ganhos e perdas
As bolsas variaram hoje entre perdas e ganhos, à boleia das notícias. A manhã começou com perdas, com os investidores receosos com o escalar da tensão entre os EUA e o Irão e a refletir aquilo que consideraram ser um travão nas expectativas de descida de juros por parte da Fed, depois de Jerome Powell ter dito ontem que a autoridade não se vergará à pressão do poder político.
PUB
Contudo, as palavras do secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, de que 90% do caminho necessário para um acordo comercial entre os EUA e a China está feito, aliviou a pressão, com os investidores a tornarem-se mais otimistas em relação a um desfecho positivo do encontro entre Donald Trump e Xi Jiping, previsto para sábado – o último dia da cimeira do G20.
"Quaisquer boas notícias sobre o comércio são boas notícias para o mercado acionistas. Enquanto os dois países estiverem a negociar é bom e é isso que está a fazer mexer os mercados", salientou Paul Nolte, gestor na Kingsview Asset Management.
PUB
Mas estavam as bolsas dos EUA a abrir quando foi divulgada uma entrevista do presidente dos EUA à Fox News, onde o presidente americano voltou a acenar com tarifas à China, caso um acordo não seja alcançado.
PUB
É neste ambiente de elevada incerteza que os investidores se estão a mover, o que justifica as oscilações constantes nas bolsas. O Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, fechou o dia a cair 0,31% para 382,20 pontos.
Na bolsa nacional, o PSI-20 fechou a subir 0,34% para 5.079,45 pontos, num dia em que a Galp Energia foi a que mais impulsionou ao avançar mais de 2%, à boleia dos preços do petróleo.
PUB
Juros renovam mínimos
As taxas de juro de Portugal tocaram em novos mínimos, num dia em que o ambiente de incerteza voltou a dominar o mercado. A "yield" associada à dívida portuguesa a 10 anos está a descer 0,2 pontos base para 0,47%, tendo tocado nos 0,454%, o que representa um novo mínimo histórico. Já a taxa implícita na dívida a 10 anos da Alemanha sobe 2,2 pontos para -0,31%.
PUB
Bitcoin triplica de valor desde abril
Depois de o ano passado ter sido marcado por quedas no valor da bitcoin, 2019 parece estar a ser de recuperação. Esta criptomoeda está a recuperar desde abril e, neste espaço de tempo, já acumula uma subida superior a 200%. Esta quarta-feira a subida é significativa: 12% para 12.767,15 dólares.
PUB
Petróleo dispara após quebra das reservas americanas
Os preços do petróleo estão a registar uma subida acentuada, depois de ter sido revelado que as reservas de crude dos EUA caíram em 12,8 milhões de barris na semana passada, o que corresponde à maior queda desde setembro de 2016. Uma evolução que ditou a subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais, numa altura em que a tensão entre os EUA e o Irão tem feito subir a matéria-prima. O barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a subir 2,18% para 66,47 dólares.
PUB
Ouro alivia de máximos de seis anos
O ouro está em queda, a aliviar das subidas recentes que o catapultaram para máximos de seis anos. O metal precioso tem beneficiado das tensões geopolíticas e da perspetiva de descida de juros nos EUA, o que torna os investimentos em dólares menos atrativos e aumentam o apetite por ativos considerados de refugio, como o caso do ouro.
PUB
Saber mais sobre...
Saber mais fecho dos mercados bolsas acções dívida juros da dívida guerra comercial Irão reservas de petróleoMacron ficou sem margem
Vale tudo
Mais lidas
O Negócios recomenda