Risco de Portugal em mínimos. Resultados derrubam bolsas
Os mercados em números
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PSI-20 desceu 0,84% para 5.368,7 pontos
Stoxx 600 caiu 0,62% para 386,90 pontos
S&P 500 desvalorizou 0,78% para 2.549,18 pontos
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"Yield" a 10 anos de Portugal recua 1 ponto base para 2,30%
Euro valoriza 0,38% para 1,1806 dólares
Petróleo cai 0,31% para 58,15 dólares por barril em Londres
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Bolsas corrigem após resultados pouco animadores
A época de resultados do terceiro trimestre tem sido um dos factores que justificou a alta recente dos mercados accionistas, sobretudo em Wall Street, que tem transaccionado em máximos históricos. Mas hoje as notícias na frente empresarial é menos positiva, levando as bolsas a corrigirem.
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A Chipotle Mexican Grill (-14,8%), a Advanced Micro Devices (- 10,6%) e a AT&T (-4,1%) foram algumas das cotadas que revelaram resultados ou perspectivas que decepcionaram os investidores, registando quedas em bolsas que estão a contagiar os mercados accionistas.
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Apesar dos números negativos desta quarta-feira, a época de resultados está a ser positiva, sobretudo nos Estados Unidos. Mais de 70% das 165 empresas do S&P500 que apresentaram resultados conseguiu superar as previsões dos analistas.
O Stoxx 600 desvaloriza 0,62% e em Wall Street as quedas são próximas de 1%, com o Nasdaq a ser o mais castigado. Em Lisboa o PSI-20 caiu 0,84% e foi pressionado pelo BCP e pelo sector energético.
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Euro aguarda BCE em alta
A moeda europeia está a negociar em alta, numa altura em que os investidores aguardam para perceber se se confirma a possibilidade avançada no último encontro de que, na reunião de Outubro, a autoridade monetária estaria possivelmente em condições de abordar eventuais mexidas no programa de estímulos.
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A Bloomberg noticiou entretanto que em cima da mesa pode estar a redução para metade do valor aplicado na compra de activos (dívida soberana e privada), para até 30 mil milhões de euros mensais. Alterações que entrariam em vigor em Janeiro do próximo ano, sendo que este programa ficaria activo durante um período de, pelo menos, nove meses.
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Risco de Portugal em mínimos de Dezembro de 2015
A expectativa sobre a reunião de amanhã da autoridade monetária está também a ter impacto no mercado de dívida soberana, com os juros das bunds em alta e o das obrigações do Tesouro em queda. As variações são ténues, mas suficientes para trazer o prémio de risco da dívida portuguesa para um novo mínimo de Dezembro de 2015, nos 182 pontos base. A "yield" da dívida portuguesa a 10 anos está a recuar 1 ponto base para 2,30%.
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Euribor a três meses perto de mínimos
As taxas Euribor desceram hoje a três meses, mantiveram-se a seis e 12 meses e subiram a nove meses em relação a terça-feira. A Euribor a três meses desceu para -0,331%, menos 0,1 pontos base do que na sessão anterior e muito perto do mínimo de sempre, de -0,332%, registado pela primeira vez em 10 de Abril. Segundo a Lusa, a taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, manteve-se pela décima terceira sessão consecutiva em -0,274%.
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Petróleo em queda
Os preços do petróleo continuam condicionados pela interrupção de fornecimento do Iraque e pelo aumento das exportações nos Estados Unidos. A contribuir para a evolução dos preços do petróleo está também o anúncio da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) de que os seus membros e parceiros alcançaram níveis recordes de cortes de produção em Setembro. O WTI desvaloriza 0,53% para 52,19 dólares e o brent segue estável nos 58,33 dólares.
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2 milhões de onças de ouro negociadas em 5 minutos
Os futuros sobre o ouro registaram uma recuperação face aos mínimos da sessão, estando a recuar apenas 0,05% para 1.275,98 dólares. Um movimento que surgiu depois de no espaço de apenas cinco minutos terem sido negociadas mais de 2 milhões de onças de ouro (21.129 contratos de 100 onças cada) no Comex de Nova Iorque.
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