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Abertura dos mercados: Europa cede pela terceira sessão. Libra aguarda decisão do Banco de Inglaterra

As bolsas europeias estão a negociar em terreno negativo pela terceira sessão consecutiva. Já a libra ganha terreno face ao dólar antes da decisão de política monetária do Banco de Inglaterra.

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19 de Dezembro de 2019 às 09:25

Os mercados em números

PSI-20 desvaloriza 0,05% para os 5.198,42 pontos

Stoxx 600 cede 0,02% para os 414,28 pontos

Nikkei desceu 0,29% para 23.864,85 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 1,4 pontos base para 0,4%

Euro valoriza 0,15% para 1,1131 dólares

Petróleo em Londres cai 0,17% para os 66,06 dólares por barril

Bolsas europeias cedem pela terceira sessão

As bolsas europeias estão a negociar em terreno negativo no início de sessão desta quinta-feira, 19 de dezembro, mas a queda é muito ligeira. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, está a desvalorizar 0,02% para os 414,28 pontos, após ter descido na sessão de ontem e na anterior.

A tendência de descida é transversal aos vários setores e acontece numa altura em que o Stoxx 600 negoceia perto de máximos históricos. O índice atingiu esse patamar recentemente por causa do entendimento entre os EUA e a China sobre a fase um do acordo comercial parcial.

Um dos temas a marcar a agenda é a aprovação do processo de "impeachment" do presidente norte-americano, Donald Trump, na câmara baixa do Congresso norte-americano, passando o processo agora para o Senado. No entanto, esta aprovação já era esperada, assim como é antecipado o desfecho final no Senado controlado pelos republicanos, pelo que não deverá haver mexidas significativas nos mercados.

Em Lisboa, o PSI-20 segue também em baixa ao ceder 0,05% para os 5.198,42 pontos. 

Juros portugueses regressam ao patamar dos 0,4%

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a subir no mercado secundário na sessão de hoje. No caso de Portugal, os juros associados às obrigações soberanas a dez anos sobem 1,4 pontos base para 0,4%. A "yield" regressa assim ao patamar dos 0,4% em que negociou há duas semanas.

Os juros da dívida alemã no mesmo prazo também sobem, mas mais: somam 2,6 pontos base para os -0,226%, aproximando-se cada vez mais de valores positivos. 

Libra aguarda decisão do Banco de Inglaterra

Após ter subido na sequência da vitória do Partido Conservador com uma maioria absoluta, a libra aguarda agora pelos sinais da política monetária do Banco de Inglaterra. É expectável que os juros se mantenham nos 0,75%. No entanto, o governador Mark Carney, que abandonará o cargo no final de janeiro, poderá dar indicações sobre o futuro, nomeadamente sobre o Brexit cuja data oficial é 31 de janeiro de2020. 

A libra está a subir 0,24% face ao dólar. Já o euro segue a valorizar 0,15% para os 1,1131 dólares.

Petróleo 'parado' com sinais contraditórios

O "ouro negro" está a desvalorizar ligeiramente após ter registado no início deste mês o maior ciclo de ganhos (subida superior a 10%) em quase dois meses. Tal aconteceu na sequência da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) onde foram acordados novos cortes à produção de petróleo. 

Na sessão de hoje, os mercados estão a digerir dois dados com indicações diferentes: por um lado, os stocks de combustível nos EUA aumentaram, o que tende a pressionar o barril em baixa; por outro lado, os stocks de petróleo bruto, também nos EUA, registaram uma descida "surpresa", classifica a Bloomberg, o que tende a dar ganhos ao barril.

Ainda assim, independentemente dos dados semanais sobre os stocks, "os cortes da OPEP+ deverão continuar a sustentar a cotação do petróleo até ao final do ano", antecipa o analista da AxiTrader, Stephen Innes, à Bloomberg. 

Neste momento, o WTI, negociado em Nova Iorque, desvaloriza 0,11% para os 60,86 dólares por barril, ao passo que o Brent, que é transacionado em Londres e que serve de referência para as importações portuguesas, desce 0,17% para os 66,06 dólares. 

Ouro pode estar perto de um "surto"

O metal precioso tem estado a negociar sem uma direção definida nas últimas semanas, mas pode estar perto de um "surto", isto é, de ganhar força para cima ou baixo, segundo a Bloomberg. Em causa está um indicador técnico que mede a média superior e inferior em que a cotação oscila, o qual está em compressão, deixando pouco espaço para que a cotação mova sem ultrapassar um desses "limites" superior ou inferior.

Neste momento, o ouro desce 0,07% para os 1.474,4 dólares por onça.

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