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Ao minuto21.08.2025

Europa ignora acordo comercial e encerra dividida. Aegon dispara mais de 7%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quinta-feira.

Bolsa de valores acompanha PSI 20 e Euronext em dia de negociações
Bolsa de valores acompanha PSI 20 e Euronext em dia de negociações N.LAINE / Bloomberg
21 de Agosto de 2025 às 18:05
21.08.2025

Europa ignora acordo comercial e encerra dividida. Aegon dispara mais de 7%

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Os principais índices europeus encerraram a penúltima sessão da semana divididos entre ganhos e perdas, num dia em que os investidores estiveram a reagir a uma evolução mais positiva do que antecipado no índice de gestores de compra (PMI) na Zona Euro. Apesar de atividade empresarial ter acelerado nos países da moeda única, os mercados continuam a mostrar-se apreensivos em relação ao futuro da política monetária do outro lado do Atlântico, à medida que crescem as pressões de Donald Trump sobre a Reserva Federal (Fed) norte-americana. 

O Stoxx 600, "benchmark" para a negociação europeia, terminou a negociação inalterado, nos 559,07 pontos, apesar de ter passado a maior da sessão em território negativo. A banca e o setor do "oil&gas" deram o principal impulso ao índice, mas o bom desempenho acabou por ser ofuscado pelas perdas registadas pelo setor dos media e dos químicos - que caíram ambos mais de 1%. 

Entre as principais praças europeias, o alemão DAX avançou 0,07%, o espanhol IBEX 35 ganhou 0,08%, o italiano FTSEMIB valorizou 0,35%, o britânico FTSE 100 cresceu 0,23%, enquanto o francês CAC-40 perdeu 0,44% e o neerlandês AEX desvalorizou 0,18%.

Apesar da indefinição desta quinta-feira, o Stoxx 600 continua bastante próximo dos máximos históricos atingidos em maio, numa altura em que a turbulência política nos EUA atraiu mais investidores para a Europa. As ações da região mostraram-se ainda bastante resilientes ao "sell-off" tecnológico que se viveu no outro lado do Atlântico nos últimos dias - e que atirou o Nasdaq Composite para duas das piores sessões desde abril. 

Os mercados parecem ter ficado apáticos em relação à e que estabeleceu uma tarifa de 15% sobre as exportações dos 27 países europeus para território norte-americano. O acordo isenta alguns produtos destas taxas alfandegárias, como aeronaves e peças de aeronaves, medicamentos genéricos e produtos químicos. 

"Há uma espécie de cansaço a instalar-se em relação a estes acordos comerciais e um certo ceticismo", explicou Chris Beauchamp, analista-chefe de mercados do IG Group, à Reuters. "Isto não resolve realmente a questão das tarifas... Agora, a questão é até que ponto isto afetará as margens de lucro [das empresas] e a inflação", conclui. 

Entre as principais movimentações, a CTS Eventim afundou 16,91% para 82,55 euros, a pior sessão da empresa desde 2022, depois de a alemã ter revelado ao mercado resultados que ficaram abaixo das expectativas. Por sua vez, a seguradora Aegon disparou 7,64% para 6,93 euros, atingindo máximos de uma década, depois de a empresa ter duplicado o seu programa de recompra de ações e anunciado que se vai deslocar para os EUA. 


21.08.2025

Juros disparam na Zona Euro após novos dados económicos

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro encerraram a sessão desta quinta-feira com agravamentos, num dia em que os investidores estiveram a reagir a uma série de novos dados económicos que permitiram "medir o pulso" à vitalidade das economias da região.

Apesar de a maior parte dos analistas terem indicado uma evolução negativa generalizada no setor dos serviços e da indústria na maioria das economias da Zona Euro, os números revelaram o contrário. O índice de gestores de compra (PMI) na Alemanha acabou por subir em agosto face ao mês anterior, com o impulso a vir da indústria enquanto os serviço registaram uma ligeira contração. Já na França, os dois ramos acabaram por acelerar. 

Neste contexto, os juros das "Bunds" alemãs a dez anos, que servem de referência para a região, avançaram 3,9 pontos base para 2,755%, enquanto o cupão das obrigações francesas e italianas com a mesma maturidade cresceram 4,9 pontos e 5,5 pontos para 3,460% e 3,578%, respetivamente. 

Já pela Península Ibérica a tendência manteve-se, com a "yield" da dívida portuguesa a dez anos a registar um acréscimo de 4,9 pontos base para 3,167% e a da dívida espanhola a subir 4,8 pontos para 3,342%. 

Fora da Zona Euro, o dia também foi de agravamentos substanciais, com os juros das "Gilts" britânicas a disparar 5,7 pontos para 4,727% e os das "Tresuries" norte-americanas a saltarem 4,9 pontos base para 4,339%. 

21.08.2025

Dólar recupera terreno com novos dados económicos em foco

dólar

O dólar está a valorizar face às suas principais concorrentes, num dia marcado por uma série de dados económicos que apontam para direções distintas. Os investidores continuam a reavaliar as suas posições em antecipação ao discurso de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, no simpósio anual do banco central em Jackson Hole, onde o economista deverá dar algumas pistas sobre o futuro da política monetária do país. 

Esta quinta-feira, foi revelado que o número de americanos a pedir subsídio de desemprego teve o maior aumento em três meses na semana passada. Foram mais 11 mil pedidos, o que eleva o valor total para 235 mil - bastante acima dos 225 mil que os economistas contactados pela Reuters previam. É mais um sinal de que o mercado laboral dos EUA está a ficar fragilizado, numa altura em que os investidores estão confiantes que a Fed vai cortar as taxas de juro em 25 pontos base já na próxima reunião. 

Os números fizeram com que o dólar apagasse, de forma temporária, alguns dos seus ganhos nesta sessão - isto, antes de se conhecerem os dados relativos à atividade industrial no país. Um novo relatório indica que este indicador voltou a ganhar força em agosto, impulsionado por um ressurgimento da indústria manufatureira, que registou o maior número de encomendas em 18 meses. 

Neste contexto, o euro desvaloriza 0,31% para 1,1616 dólares, enquanto a libra cai 0,22% para 1,3427 dólares. Por sua vez, a "nota verde" avança 0,56% para 148,16 ienes, ao mesmo tempo que regista ganhos de 0,49% para 0,8080 francos suíços. 

21.08.2025

Petróleo sobe com queda inesperada de reservas nos EUA e incerteza geopolítica

petroleo combustiveis

Os preços do petróleo avançam esta quinta-feira, sustentados por sinais de procura robusta nos Estados Unidos e pela incerteza em torno das negociações para a paz na Ucrânia, ao mesmo tempo que novas sanções britânicas contra um magnata iraniano adicionaram tensão ao mercado.

O Brent sobe 0,51%, para 67,18 dólares por barril, enquanto o WTI ganha 0,41%, negociando a 62,97 dólares. O movimento prolonga os ganhos da véspera, quando ambos os contratos tinham valorizado mais de 1%.

Nos EUA, as reservas de crude caíram 6 milhões de barris na última semana, o maior recuo desde meados de junho, segundo a Administração de Informação de Energia. Também os stocks de gasolina recuaram pela quinta semana consecutiva, sinal de que o consumo continua firme, incluindo em combustíveis como o “jet fuel”. “Enquanto muitos ‘traders’ antecipam um excesso de oferta no final do ano, os inventários globais continuam anormalmente baixos”, observaram analistas da Bloomberg.

Ainda assim, a subida não elimina preocupações de longo prazo. Ole Hansen, responsável de estratégia de matérias-primas do Saxo Bank, sublinhou que “o mercado continua a pesar uma mistura de fatores positivos e negativos que, combinados com a fraca liquidez do verão, mantêm os preços limitados numa faixa estreita”. O Brent tem oscilado entre 65 e 70 dólares desde o início de agosto.

Do lado geopolítico, as incertezas persistem. A nas negociações, classificando-as como um “caminho para lado nenhum”. Para o analista independente Gaurav Sharma, uma eventual aproximação de Moscovo ao Ocidente teria impacto baixista no crude, mas, até lá, “o piso de suporte do Brent permanece nos 65 dólares por barril”.

A Bloomberg noticiou ainda que o Reino Unido impôs sanções a Hossein Shamkhani, um dos empresários iranianos mais influentes no comércio de petróleo e a várias empresas ligadas à sua rede, numa ofensiva coordenada com Washington e Bruxelas. Londres acusa Shamkhani de apoiar atividades destinadas à “desestabilização do Reino Unido e de outros países, incluindo Israel e Ucrânia”.

Com as atenções também voltadas para o , onde o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, falará esta sexta-feira, os investidores procuram pistas adicionais sobre política monetária, outro fator com potencial para influenciar a direção do mercado de energia nas próximas semanas.

21.08.2025

Ouro recua antes de discurso de Powell em Jackson Hole

ouro

O preço do ouro regista uma ligeira queda esta quinta-feira, numa sessão de expectativa antes da intervenção do presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, em Jackson Hole, marcada para esta sexta-feira.

A esta hora, a onça de ouro desce 0,12%, para 3.344,58 dólares, pressionada pela valorização do dólar, que avança 0,2% e torna o metal mais caro para investidores estrangeiros. Os futuros de dezembro seguem praticamente inalterados em 3.388,70 dólares.

Os mercados aguardam indicações sobre o rumo da política monetária da Fed. , já amplamente antecipados para setembro. Segundo a ferramenta FedWatch, do CME, as probabilidades de um corte de um quarto de ponto no próximo mês rondam os 79%.

Edward Meir, analista da Marex, sublinhou que só uma abertura para descidas adicionais em outubro ou novembro poderia fragilizar o dólar e dar novo fôlego ao ouro. Por norma, o metal beneficia em ambientes de taxas de juro mais baixas.

Ainda esta semana, a BMI, do grupo Fitch Solutions, reviu em alta a sua previsão para 2025, apontando agora para 3.250 dólares por onça, 150 dólares acima da estimativa anterior.

Entre os restantes metais preciosos, a prata valoriza 0,90% para 38,60 dólares por onça, enquanto a platina ganha 0,19% para 1.340,86 dólares por onça.

21.08.2025

Retalhistas não convencem investidores e atiram Wall Street para o vermelho. Walmart afunda quase 5%

Wall Street reage com cautela face a expectativas de juros mais altos

Os principais índices norte-americanos arrancaram a penúltima sessão da semana no vermelho, num dia marcado pelos resultados da maior retalhista do país, a Walmart. Os investidores continuam à procura de pistas sobre a vitalidade do consumo privado nos EUA – que representa cerca de 70% do PIB –, numa altura em que a confiança dos consumidores tem vindo a perder força, muito devido à nova política comercial imposta pela administração Trump. 

Neste contexto, o S&P 500 iniciou a negociação a perder 0,33% para 6.374,81 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite arrancou com quedas de 0,23% para 21.125,21 pontos. No entanto, o maior recuo é registado pelo industrial Dow Jones, que desvaloriza 0,57% para 44.681,11 pontos, pressionado pelos resultados abaixo do esperado da Walmart. 

A retalhista encerrou o segundo trimestre do ano com vendas na ordem dos 177,4 mil milhões de dólares, um valor que ficou acima do antecipado pelos analistas, que apontavam para 175,6 mil milhões. Contudo, os lucros por ação acabaram por ficar ligeiramente abaixo do esperado, com a empresa a ficar-se pelos 0,68 dólares - quando as expectativas previam 0,73 dólares. 

A Walmart arrancou a sessão a desvalorizar 4,79% para 97,66 dólares, apesar de até ter revisto em alta as suas previsões de lucro e vendas para o resto do ano, citando uma maior procura por parte de consumidores de todas as classes económicas - o que a empresa justifica com a sua política de preços baixos, numa altura em que outras retalhistas têm aumentando os preços. 

Já as ações tecnológicas, que nas últimas sessões têm enfrentando um "sell-off" devido ao que alguns analistas dizem ser dúvidas em torno da sustentabilidade do "rally" das ações ligadas à inteligência artificial, estão hoje a recuperar ligeiramente. "Embora os 'dip buyers' [investidores que aproveitam o declínio do valor dos títulos de uma empresa para comprarem] tenham entrado em cena e estabilizado o mercado, ainda é muito cedo para descartar uma nova queda nas ações tecnológicas", explica Raffi Boyadjian, analista da corretora XM, à Reuters. 

Entre as restantes principais movimentações de mercado, a Boeing ganha 0,18%, depois de ter sido noticiado que a empresa encontra-se em negociações para vender 500 aeronaves à China. Já a Coty afunda 20,78%, após a fabricante de produtos de beleza ter revisto em baixa as previsões de receitas em relação ao trimestre em exercício. 

As atenções dos investidores viram-se agora para o simpósio anual da Reserva Federal (Fed) norte-americana em Jackson Hole, que dá o pontapé de saída esta quinta-feira. O discurso de Jerome Powell, presidente do banco central, só chega na sexta, com os investidores atentos a possíveis pistas sobre o futuro da política monetária dos EUA. 

21.08.2025

Taxas Euribor a três e seis meses em queda

As taxas Euribor a três e seis meses recuaram esta quinta-feira e a 12 meses ficou inalterada face a quarta-feira

A taxa Euribor a seis meses, que em janeiro do ano passado passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, caiu novamente 0,016 pontos para 2,077%, contra 2,093% na quarta-feira.

A taxa a três meses, que tinha ficado inalterada na véspera nos 2,034%, recuou esta quinta-feira 0,008 pontos para 2,026%, ainda assim, abaixo das Euribor a seis e 12 meses.

A Euribor a 12 meses ficou inalterada nos 2,084%, depois de na sessão anterior ter subido 0,003 pontos.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho indicam que a Euribor a seis meses representava 37,74% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,28% e 25,58%, respetivamente.

Na última reunião de política monetária, em 24 de julho, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas diretoras, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

Enquanto alguns analistas antecipam a manutenção das taxas diretoras pelo menos até ao final deste ano, outros preveem um novo corte, de 25 pontos base, em setembro.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 10 e 11 de setembro em Frankfurt.

21.08.2025

Praças europeias perdem fôlego. Todas as atenções em Jackson Hole

Mercados em análise com dados de empresas como Mittal SA e KBC Group PLC

As praças europeias estão a perder algum fôlego nas negociações da manhã desta quinta-feira. Isto acontece num momento em que os investidores têm as atenções viradas para o simpósio anual de Jackson Hole.

O índice Stoxx 600 – de referência para a Europa – perde 0,02% para 557,98 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX cai 0,11%, o espanhol IBEX 35 cede 0,28%, o italiano FTSEMIB valoriza 0,17%, o francês CAC-40 perde 0,49% e o britânico FTSE 100 recua 0,12%, enquanto o neerlandês AEX desvaloriza 0,18%.

Analistas ouvidos pela Reuters lembram que os governadores dos bancos centrais europeus vão estar presentes em Jackson Hole, ainda que o foco esteja na Reserva Federal e nas suas intenções.

O setor industrial é o único em rota positiva neste momento, ao subir 0,21%. O ramo alimentar perde 0,58%, o tecnológico recua 0,37% e o dos químicos desvaloriza 0,81%.

21.08.2025

Juros estão a agravar na Zona Euro. EUA acompanha a tendência

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar na sessão desta quinta-feira, num momento em que as praças europeias estão a negociar mistas. Os juros britânicos são neste momento mais pressionadas, seguindo-se os juros suíços. 

cupão das "Gilts" - os juros britânicos - a dez anos está a perder 1,7 pontos base para 4,687%, sendo os juros das dívidas soberanas com o pior registo desta manhã. Pressionada está também a Suíça, cujos juros recuam 1,0 pontos para 0,233%, acumulando ainda uma perda de 10,5 pontos no período de três meses. 

Já os juros "Bunds" alemãs a 10 anos, tidas como referência para a Zona Euro, recuam 0,5 pontos base para 2,720%, com a "yield" francesa a acompanhar o recuo em 0,3% pontos para 3,414%. 

Em Portugal, os juros da dívida recuam 0,2 pontos base para 3,120%, enquanto os juros italianos deslizam 0,5% para 2,720%. 

Fora da Europa, as "Tresuries" norte-americanas a dez anos, a mesma maturidade de referência nos juros, segue a tendência e agrava 1,2 pontos base para 4,302%. O Brasil segue a tendência oposta, ao aliviar 1,0 pontos para 6,323%.

21.08.2025

Procura nos EUA e novas descobertas levam petróleo a subir

petroleo combustiveis

Os preços do petróleo estão a subir. Apoiados por uma maior procura no mercado americano, dúvidas em relação à guerra na Ucrânia e novas descobertas, o ouro negro está a assistir a um aumento das suas cotações. 

A esta hora, o preço do Brent, o índice de referência para a Europa, negoceia nos 67,33 dólares por barril, o que representa uma subida de 0,73%. Já o West Texas Intermediate (WTI), a referência americana, negoceia nos 63,22 dólares, uma subida de 0,81%.

Ainda que o aumento seja mais contido do que as negociações desta quarta-feira, em que se registaram subidas superiores a 1%, o petróleo está a aproveitar o momento para crescer. 

"Os preços do petróleo recuperam à medida que os sinais de forte procura nos EUA aumentam o sentimento", destaca o analista da ANZ, Daniel Hynes, citado pela Reuters, depois do país liderado por Donald Trump revelar que os inventários de crude recuaram em seis milhões de barris, para um total de 420,7 milhões. 

Ainda assim, o analista deixou um alerta. "Permanece um sentimento de baixa evidente à medida que os comerciantes continuam a monitorar as negociações para acabar com a guerra da Rússia contra a Ucrânia", concluiu. Assim, se for alcançado um acordo de paz entre os dois países, mediante as discussões e encontros que se têm realizado em solo americano, os analistas esperam uma quebra nos preços deste "commodity". Até agora, e sem grandes mexidas, os preços continuam a sua subida natural. 

Esta quinta-feira, a Aker BP, empresa norueguesa de exploração e produção de petróleo e gás, revelou ter sido feita uma nova descoberta no Mar do Norte. De acordo com as informações reveladas pela empresa, foi encontrado um "grande volume" no campo de exploração Omega Alfa, que pode representar entre 96 a 134 milhões de barris de petróleo.

Este achado está entre as maiores descobertas comerciais da Noruega na última década, segundo o CEO da Aker BP. Esta quantidade só foi possível de encontrar devido à exploração de três licenças no campo Omega Alfa.

21.08.2025

Dólar segue estável à espera de novidades da Fed

Libra e iene ganham força contra o dólar americano

A negociação no mercado cambial segue de forma estável nesta quinta-feira, naquela que é uma posição de "esperar para ver" dos investidores, que estão de olhos postos nas novidades que podem surgir do Simpósio da Reserva Federal dos EUA (Fed), que arranca hoje em Jackson Hole.

O índice do dólar americano (DXY), que compara o valor da moeda norte-americana com outras divisas, sobe uns ligeiros 0,05% para os 98.2670 pontos.

A esta hora, o euro segue a valorizar 0,05% para 1,1655 dólares e a libra cede 0,05% para 1,3451 dólares. O dólar sobe 0,14% para 0,8052 francos suíços e 0,14% face à divisa japonesa, para 147,54 ienes.

Já noutros pares de câmbio, o euro avança 0,06% para 0,8665 libras e avança 0,17% para 171,96 ienes

21.08.2025

Ouro dá um passo atrás enquanto espera por Powell em Jackson Hole

ouro

Os investidores estão a fazer um pequeno compasso de espera, levando a que o ouro perca terreno nas negociações desta manhã. 

O metal amarelo está a cair 0,25% para 3.339,97 dólares por onça. Esta descida, ainda que ligeira, também se pode explicar pelo facto do ouro se apoiar nas negociações da moeda norte-americana, que atualmente está com uma negociação estável. 

Esta quinta-feira, os investidores estão à espera de pistas em relação à política monetária dos Estados Unidos da América, uma vez que o simpósio anual da Jackson Hole arranca hoje, quando for fim da tarde no fuso horário americano. 

Os mercados estão à espera de sinais de um possível corte das taxas diretoras por parte de Jerome Powell, que tem sido pressionado pela Administração Trump para o fazer, sofrendo críticas pela sua atuação cautelosa. Ainda assim, os investidores estão em dúvida sobre qual o plano de ataque do presidente da Reserva Federal: apoiar-se para reforçar o mercado de trabalho ou conter a subida da inflação

"Acho que os preços do ouro não vão subir significativamente e acredito que estão a consolidar-se atualmente", apontou Brian San, diretor da GoldSilver Central, citado pela Reuters. "Mesmo que as taxas de juros sofram um corte ligeiro, podemos ver um ligeiro aumento nos preços do ouro e aí...a marca dos 3.400 dólares é possível. Caso não aconteça, os preços podem continuar a consolidar-se ou cair para mais perto dos 3.300 dólares", acrescentou. 

O CEO da Northern Star Resources, a maior mineira de ouro da Austrália, está à espera que a subida do ouro se mantenha até ao próximo ano, mesmo depois do "rally" que aconteceu no início de 2025. "Estou certo de que os preços se vão manter. Estamos a assistir a um ambiente forte e saudável", revelou o gestor à Bloomberg TV, depois da empresa ter mais do que duplicado os seus lucros do ano fiscal. 

21.08.2025

Ásia termina sessão volátil no vermelho. Futuros europeus cedem ligeiramente

Os índices asiáticos fecharam a sessão no vermelho, depois de uma sessão volátil ter visto as ações de cotadas da tecnologia a recuperar de um “sell-off” influenciado pela negociação nos EUA, o que, ainda assim, não foi suficiente para suportar as valorizações dos índices.

Entre os principais índices chineses, o Shanghai Composite escapou às perdas e subiu 0,010%. Já o Hang Seng de Hong Kong cedeu 0,59%. Pelo Japão, o Nikkei desvalorizou 0,51% e o Topix perdeu 0,42%. Quanto à Europa, os futuros seguem a ceder cerca de 0,10% e apontam para uma abertura com perdas contidas.

As ações tecnológicas asiáticas subiram ligeiramente depois de o norte-americano Nasdaq 100, que agrega algumas das maiores cotadas do setor do mundo, ter recuperado na sessão de ontem, enquanto os mercados agiram com cautela antes da reunião da Reserva Federal em Jackson Hole.

O Índice MSCI Asia Pacific Technology subiu 0,1%, pela primeira vez em quatro dias, com a recuperação da Taiwan Semiconductor Manufacturing (+1,32%) e da Samsung (+0,85%) a impulsionar. E com os investidores a fazerem maiores apostas em ativos de risco, o rendimento das obrigações do Governo japonês no prazo a 20 anos subiu para o nível mais alto desde 1999, enquanto o rendimento da dívida soberana chinesa a 30 anos atingiu o nível mais alto desde dezembro.

Entre os movimentos do mercado, cotada em Hong Kong, as ações da Baidu caíram mais de 2,40%, depois de o motor de busca chinês ter registado a maior queda trimestral nas receitas desde 2022.

Os mercados estão agora em modo de espera, com os decisores do banco central dos EUA a iniciarem o seu Simpósio em Jackson Hole, no Wyoming, à medida que os investidores aguardam por declarações do presidente da Fed, Jerome Powell, para avaliar a direção futura da política monetária na maior economia mundial. Este encontro chega numa altura em que os “traders” já reduziram algum do otimismo quanto a um possível corte das taxas diretoras em setembro.

“Continua a existir uma tendência pessimista para as ações neste momento”, disse à Bloomberg Kyle Rodda, da Capital.com. “Os preços das ações estão a começar a refletir o risco de desilusão em Jackson Hole, com dúvidas a circularem sobre se a Reserva Federal irá mudar de rumo de forma tão agressiva — ou mesmo se irá mudar de rumo”, acrescentou o especialista.

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